sexta-feira, 11 de junho de 2010

Nova York - Agosto/2009

Pessoas, 


vamos ao último post de 2009, sobre NY. NY é legal. Se não fosse os americanos e seu estilo de vida, seria mais que legal. Talvez, se não tívesse desembacardo por lá quase que diretamente da Europa, a impressão fosse um pouquinho melhor. 

A cidade é interessante, os prédios são altíssimos e impressiona mesmo. Para as compras é uma alegria, né? Principalmente pra quem curte artigos de luxo e com iniciais das marcas bem GRANDES. Outlets bem servidos por perto, promoções de tênis do tipo "compre dois e leve o terceiro" por toda parte, malas com estampas super bacanas bem baratas, tipo 60 dolares uma mala de tamanho razoável com estampa de girafa, além dos suveniers nas milhares de lojas que rodam a Broadway e a Time Square.


Pra fechar com chave de ouro, nos últimos dias começamos a observar os táxis, na esperança de encontrar um gigante que pudesse levar as 4 pessoas e uma quantidade razoável de malas. Não vi nenhum que achasse grande o suficiente. Perguntei pro carinha que fica lá na porta do hotel se havia algum desse tipo, e ele respondeu que conhecia alguns, sim, e para chamar o taxi custaria $20. Putos da vida, concordamos. Na hora H, nós lá na calçada com as malas todas esperando o tal do bendito taxi, o fdp simplesmente levanta os braços e grita TAAAXXXXIIIII! Para um taxi comum, do tipo banheirona amarela, e o cara cobra a grana dele. Acreditam nisso? O merda não teve a mínima bondade de nos informar que qualquer taxi serviria. Fuck American!

  • Shows da Broadway:  super produções incríveis. Vimos Rei Leão, que é show de bola de tão fofo e criativo, e Mary Poppins, com uns cenários lindos e ainda fazem a Mary voar com o guarda-chuva aberto. Porém, muito caro!!!! Mais de 100 dolares o ingresso. Pagamos 120 pra ver o Rei Leão, comprando na bilheteria 2 dias antes. Os ingressos para lugares não tão bons e mais baratos já estavam esgotados.  Têm uns sites que vendem mais baratos e também tem um stand lá na Times Square, abaixo da escada de vidro, que vende ingressos mais baratos de lugares menos privilegiados. Compramos o da Mary Poppins nesse esquema, custou 60 dólares e eram as 4 cadeiras do canto esquerdo, quase na frente. Apesar de eu só ter visto 80% do palco, já que tava bem no canto, valeu a pena. Só o que não vale a pena é a fila de mais de 2 horas pra comprar o bendito ingresso na promoção. Daí eu pensei: porra, o Fantasma da Ópera em SP custou uns 200 reais. Isso em uma temporada curta e com tudo novo. Ou seja, os custos da produção estão ali, frescos e precisando de cobertura, certo? Daí vc chega lá no berço das grandes produções, com espétaculos em cartaz há dezenas de anos e o ingresso é o mesmo valor daqui? Tive a mesma sensação que teria se comprasse um tênis Nike por 150 dolares, sabe? Ah, e completando: as mega produções daqui, tipo Fantasma da Ópera, My Fair Lady e afins não perdem em nada pros de lá. Pode acreditar!

  • Ônibus de andares para turistas: tem duas empresas que dominam a cidade, uma azul e a outra vermelha. Pegamos um pacote de 3 dias já com alguns ingressos incluídos, como entrada pro Empire State ou Rockefeller Center, desconto em alguns restaurante, entrada para alguns museus, passeio até a Estátua da Liberdade. Funciona assim: existem duas rotas, uma na parte de cima da cidade, e outra na parte de baixo. Daí os ônibus ficam rodando o dia todo, param em pontos estratégicos e vc pode entrar e saltar em qualquer dos lugares. É interessante fazer logo nos primeiro dias, pra já ter uma noção geral da cidade e decidir onde você vai querer parar com calma. Neles, você já mata um monte de lugares que não precisa fazer a pé, como os bairros Harlem, Chinatown (pra que ver patos mortos despenados penurados de cabeça pra baixo???), áreas residenciais chiques, etc.

  • Guia: sempre tenha o guia em mãos. Compramos o da Folha de São Paulo. Tem dicas e informações que tornam qualquer passeio melhor.

  • Cerveja: uma tristeza! Primeiro, é a coisa mais cara que tem naquela cidade. Em qualquer buraco, uma long neck custa 7 dolares, no mínimo. Um calor infernal e quando você acha um lugar que venda e se rende a pagar uma fortuna por uma Hieneken, você tem que beber o tesouro com a garrafa dentro de um saco de papel opaco (tipo saco de pão) porque é proibido sair nas ruas com a linda garrafa a mostra. Mas, comer kilos de bacon e ovo frito pode. E viva a Starbucks que nos salvou no café da manhã. Carinha, mas pelo menos com opções sem bacon.

  • Preço da comida: é uma lenda que se alimentar na Europa é caro e nos Estados Unidos é barato. Ou, no mínimo, na Europa ninguém te engana. E a comida da Europa é muito melhor, além de existir opções que não te leva a ter um infarto súbido por entupimento das artérias duas depois de comer. Na Europa, o preço do cardápio é o preço real, muitas vezes já incluído o serviço. A cestinha de pão de entrada é sempre uma cortesia, nunca é cobrada. Então, a gente olha o cardápio e sabe quanto a conta vai dar. Sem falar que toda refeição tinha vinho, de qualidade excelente, por um precinho camarada. Lá nos EUA a comida no cardápio custa X. Na hora de pagar é X + 15% do serviço (as famosas tips) + 7% de imposto. E não, a comida não é barata por conta dos adicionais que virão. No fim das contas, sai tudo muito caro. E ainda são abusados!!! Num restaurante chinês em Wall Street, o Vinicius deu menos que os tais 15% da gorjeta e o garçom ficou puto! Resmungou e tudo mais. Vai se fuder!

  • Lojas e preços dos eletrônicos: esses são baratos, é verdade. Mas não tem garantia, ok? Dai, quando você vai pagar, o caixa fica discussando meia hora pra te convencer a pagar 30% a mais pra ter garantia de 1 ano. Ouxe, mas eu vim aqui pra comprar por 30% a menos. Será possível? Depois de ser bem firme e recusarmos a tal garantia do PS3, tivemos que ouvir num tom bem desaforado daqueles vendedores mal-humorados (também, só comem bacon e não bebem!!) da Best Buy: "Ok, good luck!"

  • Quase todos os vendedores e atendentes são mal-humorados. Numa má vontade supreendente! Um pouco menos no outlet. Fomos ao Jersey Gardens. Da rodoviária tem uma linha de ônibus direta pra lá. Vale a pena ir e ficar o dia todo por lá. É um shopping, tem muitas lojas e vc acaba indo e vindo várias vezes na mesma, pechinchando pra lá e pra cá.

  • Loja de pipoca: pertinho do Madison Square Gardem. É uma loja que só vende pipoca, de todos os sabores possíveis e variados tamanhos de porção também. Não é barato, mais ou menos o preço da pipoca do cinemark, mas divertida.

  • Madison Square Gardem: se tiver um jogo quando estiverem por lá, é obrigatório!!!! Assistimos um jogo da WNBA, NY Liberty X Chicago Sky.  O ginásio é massa! Enorme e super moderninho. Os jogos, então, um achado! Isso eles fazem bem, é praticamente um espetáculo, muito mais que um evento esportivo. As luzes da platéia ficam apagadas a maior parte do tempo, e as da quadra bem acesas, indicando bem pra onde toda atenção deve ser direcionada. Tem milhares de telões "dizendo" o que deve ser feito a cada momento: aplaudir, vaiar, bater palma, etc. Se é jogada do adversário, tomo mundo vaia sem dó!!! Nada de "vamos receber nossos adversários muito bem!" e os mascotes sempre agitando a platéia todo tempo. No intervalo do jogo tem apresentações de dança, canto e tudo mais, além de sempre acharem um americano típico na platéia (negro e bem gordo) que dança de forma ridícula e acha que está arrasando! Ótimo programa.

  • Lojas de brinquedos: uau!!! Incríveis. Perca horas e horas vasculhando, mesmo que não esteja com e nem seja criança. Tem milhares de personagens e pontos turísticos feitos de Lego, tipo super heróis, personagens do Harry Potter, Estátua da Liberdade, Empire State . Na Time Square tem a Toys R´ Us. Possui uma roda gigante (nem tão gigante assim, mas bem grande) lá dentro e brinquedos fantásticos, a preços bem bacanas. Tem microscópio por 60 dólares. Pena que são grandes e complicados de trazer. Perto da saída do Central Park ao lado do zoo, logo após a loja da Apple, que também merece ser visitada, fica a Fao Schwsrtz. Nessa loja, tem um piano bem grandão no chão, que pode ser tocado com os pés. Não consegui nem chegar perto, de tanta criança que pulava em cima do brinquedo. 

  • Lojas de suplementos alimentares: que inveja daquilo! Uma variadade e uns preços que dá vontade de chorar. Pra quem usa, vale a pena reservar uns espaços na mala.

  • Central Park: uma delícia! Muito verde, pessoas praticando esporte, esquilos, praça Strawberry Fields, zoo....não tem como ser ruim. O zoo é  pequeno, mas bastante simpático! Custa uns 10 dolares. Finalmente conseguimos ver o urso polar mergulhar na piscina e comer comer. E dá pra ver de todos os lugares: por cima ou mesmo quando o urso mergulha, pois algumas partes da piscina são revestidas de vidro. Tem recinto de pinguins, com muito pinguins mesmo! E é beeem gelado. Ah, tem também o red panda, o ursinho fofo que parece de pelúcia que descobrimos no zoo de Paris.

  • Museu da História Natural: é sugerida uma taxa pelo ingresso, acho que uns 15 dolares, mas vc não precisa pagar. Pode pagar o quanto quiser. Os dinossauros são o carro chefe, diferentemente do museu de Londres, no qual os dinossauros são uma pequena parte. Vale a pena conhecer. Dos vários esqueletos de dinossauros montados, muitos são de verdade. Tem um, ou talvez mais de um, tiranossauro rex inteirinho de verdade por lá.

  • Ponte do Brooklin: é tão alta e tão estreita que se torna muito interessante passear sobre ela.

  • Estátua da Liberdade e Empire State: a estátua é bem bacana. Talvez porque não esperasse muita coisa, me supreendi. O local é bonito, os jardins bem cuidados e o dia estava lindo! Foi um passeio bem legal. O Empire é chiquérrimo! Fomo a noite e lá de cima a vista é espetacular. Obrigatórios!

  • Touro de Wall Street: tem que ir lá e fazer várias fotos. Como a Time Square, é a cara de NY.

  • Time Square: nada pode ser mais iluminado no mundo. É impressionante a magnitude dos painéis e a qualidade das imagens. É um bom programa ficar por ali, sentado, observando as pessoas e as coisas. Se pudesse fazer isso tomando uma cerveja, seria um ótimo programa.  Coca-cola e hamburguer com bacon pode.
PS1: existem milhares de estudos científicos sérios certificando os benefícios do álcool em quantidade moderada; existem outros vários certificando os benefícios do vinho e da cerveja, em relação aos ingredientes que não o álcool. Não há relatos de estudos cienttíficos que evidenciem benefícios dos refrigerantes. Pelo contrário. Há muito o açúcar, assim como as gorduras saturadas, é visto como o grande vilão da obesidade e de outras doenças fatais.
PS2: sim, eu prefiri muito mais a Europa. E que em 2010 a gente possa voltar lá!

Beijocas! Vanessa

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