sábado, 26 de junho de 2010

Salinas do Maragogi - Setembro/2008

Pessoas,


contrariando a opinião geral, eu não sou fã de praia. A areia é chata, a água é salgada e grudenta, aquelas ondas incomodam. Ainda, tradicionalmente a água não é daquelas clarinhas que a gente consegue olhar o pé, e como no mar tem bichos, e bichos que mordem,  eu tenho medo do que pode tá por ali no fundo....

Mesmo assim, às vezes as condições são favoráveis e a gente acaba indo conhecer um ou outro lugar do tipo. A oportunidade da vez foi Maragogi, por causa da promoção da Tam Viagens com o Mastercard: paga 1, viajam 2. Fomos eu, Vinicius e meus pais. Ficava bem barato e poucos dias sem fazer nada e sendo bem tratado fazem bem, né?

Ficamos no Salinas de Maragogi, um resort bem falado. E merece. Boa estrutura, funcionários atenciosos, lugar bonito e tals. 

Chegamos pelo aeroporto de Maceió e lá alugamos um carro pra ir até o Salinas. Como éramos 4, fica bem mais barato, mesmo que o carro fique lá ocioso por alguns dias. Não foi nosso caso, pois meus pais quiseram ir até o local de encontro do Rio São Francisco com o mar. Não acharam que valeu a pena. De Maragogi é meio longe, acho que quase 2 horas. Depois me parece que tem que pegar um barco e o espetáculo da natureza, segundo eles,  não é tão empolgante assim.

Ficamos o tempo que acho ideal: 4 dias. Mais que isso, o enjôo toma conta de mim! Como o sistema é all-inclusive, a comilança é por buffet, e isso significa que a comida é feita em grandes quantidades, e isso significa que ela não é lá deliciosa. Não é ruim. É gostosa nos 1º e 2º dias, e boa nos 3º e 4º. A partir daí, tenho certeza que a comida entra na categoria de ruim. Ou seja, 1 semana num resort all inclusive? Nem pensar! Fora que tanto tempo sem fazer nada, ou fazendo todo dias as mesmas coisas, cansa.

A bebida vai pelo mesmo caminho. O chopp é Sol, de máquina. Os refrigerantes tb de máquinas, mas de boas marcas. Ah! No frigobar do quarto eles deixam algumas bebidas em latas. Você tem direito a uma cota diária, acho que 2 cervejas de lata e 5 refrigerantes...por aí...além de água, claro.

O que mais gostei no resort é que eles têm serviço de bar na praia. Então, você fica lá relaxadamente na cadeira confortável do resort, e tem garçons pra te servir. Servem água de côco no côco, bebidas em geral e até petiscos. Mais ou menos das 11h às 17h, tem vários tipos de petiscos disponíveis, tipo batata frita, filet a palito, camarão algo e óleo, e sanduíches também. Ah, e tem sorvete. E dos bons, não era desses genérico.

A academia é razoável, pra ruim. Não entendo porque manter aquele lugar feio, com aparelhos velhos e enferrujados. Ah, entendo, sim! É que tem gente que usa. Tipo nós :) A equipe de animação organiza várias atividades ao longo do dia, tipo vôlei, arco e flecha, caminhadas, hidroginástica, etc....Pras crianças tb tem atividades com equipe especializada e tudo mais.

Alagoas é conhecida pela água clara e mar calmo. Maragogi, principalmente. Porém, não é o caso da praia de frente ao Salinas do Maragogi. Fizemos um passeio de buggy pela praia, saindo da frente do Salinas. Esse é obrigatório! A poucos metros dali, talvez 1 km, você vê aquela praia paradisíaca de filme. Água super clara, super calma e quente. Uma piscina de spa 5 estrelas a céu aberto. Um paraíso. É possível andar não sei quantas centenas de metro mar a dentro com a água nos joelhos. Lindo demais. Isso sim é praia boa :) 



Outro passeio obrigatório é o mergulho guiado. Em resumo, você mergulha com cilindro, mas não vai muito fundo, não. E vai um guia com você, que, segurando em uma alça nas suas costas, nada e  vai te mostrando as coisas, te direcionando...Você só precisa respirar e observar a belezura lá de baixo! Uma delícia!


Há um outro resort pertinho do Salinas chamado Miramar. Esse fica bem de frente pra essa parte do mar que é assim, perfeita. E ele também era opção dos pacotes promocionais, mas optamos pelo Salinas pq todo mundo fala do Salinas :P Ouvi dizer que o Salinas é realmente mais bem estruturado, é maior e tals, tem o serviço de praia e tudo mais. Mas, a praia do Miramar é show de bola, e eu acho que por isso vale mais a pena ficar nele.


Fotos aqui: http://picasaweb.google.com.br/vanessanrc/MARAGOGI#

Beijocas! Vanessa





sábado, 12 de junho de 2010

Isla Margarita - Março/2008

Vamos honrar o nome do blog e postar de vez em quando, né? Enfim, lá vai mais um raro post by Ziriba Boy.

Era uma vez uma viagem. Mais uma. Depois de rodar o sul da América do Sul (Chile e Argentina), pintou o convite de um casal de amigos para ir passar o carnaval na Venezuela. Venezuela? Sim, lá. Explicando, eles iam para Isla Margarita, uma ilha venezuelana localizada no mar do caribe. A diferença de Curaçao ou Aruba é que Isla Margarita tem dono, não é uma região independente. Geograficamente é uma ilha do caribe e pronto. Como sempre se fala bem desse tal de caribe e tava na hora de variar um pouco os programas de carnaval, topamos. Pouco depois do nosso aceite, um outro casal entrou na onda e decidiram ir conosco. Trupe completa, passagens compradas. Fato interessante é que fizemos uma viagem juntos, porém separados: cada casal foi em um vôo, mas chegamos e saímos com diferença máxima de um dia.

Na ida, dois trechos: Brasília - Guarulhos, pela Gol e Guarulhos - Caracas, pela Varig. Lá vai a primeira dica importante: quando houver conexões, coloque um intervalo mínimo de 5 horas entre chegada e saída. Apesar do saco que é ficar no aeroporto, isso compensa uma eventual perda da conexão por atrasos, além de reduzir o estresse. Tínhamos umas 2h30 entre cada trecho, mas nosso primeiro vôo atrasou e por muito, muito pouco não perdemos a ida para Caracas. Enquanto eu esperava a mala (que sempre demora muito em Guarulhos, pois toda a bagagem passam por Rx), a Vanessa foi adiantar o check-in. Quando finalmente cheguei no guichê, ainda tomei uma bronca (em tom de brincadeira) da atendente - Vinicius, você demorou muuuuito. Ora bolas, quem demorou foi a Gol. Enfim, embarcamos. Vale dizer que a janta no avião da Varig foi uma delícia. Até o vinho tava ótimo. O primeiro fato realmente digno de nota nesta viagem aconteceu ainda no vôo. Na chegada, o piloto avisa "senhores passageiros, estamos chegando em Caracas, a temperatura é de X graus, o tempo está bom e a hora local é 22h45m". Olho para o meu relógio, para poder alterar, e vejo 01h15. Fico preocupado com a sobriedade do piloto, teria ele bebido demais?? Onde já se viu um fuso horário de 2h30? Aprendi no colégio, nas aulas de geografia do 1 ano, que os fusos são em horas cheias, com Greenwitch sendo a referência. Seria Caracas uma aberração, algo como GMT - 4h30?? Incrédulo, decidi não alterar meu relógio naquele momento. Esperei desembarcar e conferir. Pior: o piloto estava certo. Lugar louco. Depois a Vanessa descobriu o porquê dessa zona (http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL107136-5602,00.html).

Chegamos em Caracas. Enquanto esperávamos as malas, decidi descobrir quanto era o câmbio. Primeiro passei numa lojinha (um mini duty free) e perguntei. A mulher me falou "no câmbio oficial, 1 dólar para 2,15 bolívares. No oficial.". Percebi a ênfase. Fui ao câmbio oficial, ainda enquanto esperávamos a bagagem, e troquei 30 dólares, para termos o básico para o táxi. Assim que saímos para o saguão principal, fomos atacados por um monte de taxistas "táxi?? táxi???" e por um igual número de cambistas "pago 3000 por dólar - pago 3500 - pago 4000". País louco. Enfim, trocamos mais um punhado de dólares por bolívares, já na taxa 1 para 4, o dobro do oficial. Pegamos um táxi para o hotel, dormimos e, no dia seguinte, retornamos ao aeroporto. Ainda no aeroporto de Caracas encontramos Nielsen e Mirna, e juntos embarcarmos para Isla Margarita.

Continua com Vanessa relatando...
Chegando em Isla Margarita, fomos direto para o nosso hotel, Pueblo Caribe. Já nesse momentos, percebemos que a ilha é bem maior do que pensávamos, o que dificultou uma pouco os encontros com Aline e Eric, que ficaram em outro hotel.

O hotel é tipo um resort, com área de lazer, programação de dia e noite, vários restaurantes, bares, etc. O esquema é tipo cruzeiro, mas com o navio encalhado :) De brasileiros, só tínhamos nós 4. O restante era tudo gringo! E uma montanha de alemães. Tinha até placas em alemão, cardápio em alemão, revistas alemãs.

A comilança era estilo buffet. No café da manhã, além daquelas coisas que gringo come, tinha feijão! E o Vinicius jura que viu uns miúdos lá dentro. Resumindo: feijoada no café da manhã. Almoço e janta era normal, uns dias bons, outros mais ou menos. No fim, o saldo foi positivo.

Nos dias em que estivemos lá, uns dias fomos às compras ( e como isso foi bom!!). Noutro fizemos o tradicional passeio de jipe, no qual conhecemos melhor a ilha toda ( e é mais grande ainda do pensávamos depois de já saber que era grande),  fomos em algumas praias mais distantes, teve a emocionante parte do uso da tração do jipe, num terreno destruído cheio de altos e baixos e buracos, até que o jipe quebrou! Daí o motora entrou embaixo do carro, arrumou e fomos embora.

Infelizmente, não conseguimos ir à Los Roques. Isso foi foda! Ir à isla Margarita e não ir à Los Roque é quase que inadmissível! Logo que me lembrar de uma boa analogia, volto ao assunto.

Quanto às compras, vale super a pena para quem troca a grana do câmbio negro. Ou seja, todo mundo. Sai tudo por quase metade do preço em relação ao Brasil. Tênis que aqui está por R$ 500,00, lá saiu por volra de R$ 250,00. Algumas coisas de computador também. Até malas compramos. Só mandamos muito, mas muito mal mesmo em não termos guardados uns bolivares pra usar no free shop de Caracas antes de embarcar. O que já era barato na ilha, lá saia quase de graça! Poe exemplo, uma placa de TV pro computador que o Vinicius comprou por uns R$ 80,00 em Isla, lá no free shop saia por menos de R$ 40,00. Eu comprei um depilador elétrico por 32 dólares. Pensa nisso convertido para bolivares no câmbio de 1 pra 4!! E um tênis muito bacana da Nike, de corrida, com sistema Nike + por 124 dólares. Novamente, pense nisso convertido para bolivares no câmbio de 1 pra 4. Snif, snif...

As praias da ilha me decepcionaram. Por ser no mar do Caribe, achei que seria "a" praia linda de água transparente, sem ondas, areia branca, água morna, cheia de coqueiros e bem paradisíaca. Nada disso. Praia com onda, fria, água de coloração normal. De vez em quando, ainda cruzávamos com alguma ave morta na beira da água. Ou com umas velhotas fazendo topless.

No final das contas, o saldo foi positivo. Estávamos com amigos e foi super divertido. Além de que, adivinhem o que eram os brinquedos do Mc Lanche feliz de lá, chamada El cajita feliz??? Da turma do Chaves! Tinha o Chaves, Kiko, Seu Madruga (chamado de Don Ramon), Dona Florinda, Professor Jirafales e Pops. Com ajuda dos universitários companheiros de viagem, consegui a coleção toda :-). Outro evento muito importante pro saldo positivo foi o Nado com os Golfinhos. Lá tem um parque aquático, e um tanque com  4 golfinhos! daí se paga uma pequena fortuna lá e dá pra se divertir um bocado! Foi massa, e eles têm exatamente a textura que eu imaginava: parecem de borracha. Prometo fotos!

Bem, é isso! Lembrando de fatos novos, vou completando o post, ok?
Abraços!
Vanessa

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Santiago - Janeiro/2010

Pessoas, beleza?

esse post da viagem à Santiago, atrasadíssimo, vai sair graças à Lu Monte. Encontrei com ela, perguntei sobre a viagem dela, e ela, retoricamente, perguntou da minha. E eu fiquei lerdando tentando lembrar que viagem. Grave. Não sei se mais o fato de não lembrar de uma viagem que foi super bacana, ou acreditar que o fato da não lembrança é porque não registrei na minha memória virtual (blog). Whatever.

No início do ano tivemos a oportunidade de viajar com amigos: Mônica, Flávia, Leandro, Mianni e Maysa. Apesar de ser um local que já conhecíamos, conseguir juntar um grupo querido é tão difícil que fomos também. Perderíamos o show do metallica em São Paulo, mas achamos que valia a pena. Eles iam fazer Buenos Aires e Santiago. Nós resolvemos fazer só Santiago e já estávamos lá quando eles chegaram.

Ficamos no hotel Torremayor, excelente!!! O quarto gigantesco, tudo novinho, banheiro espaçoso, bem localizado, em Providencia (bairro boêmio) perto do da estação de metrô Los Leones.

Logo no dia que chegamos, andando por aqui e ali, resolvi olhar o jornal e adivinhem: teria show do Metallica naquela noite em Santiago. Caramba, Vanessa! O Metallica nas redondezas, como vc não se atenta pra isso? All right, 25 minutos depois do Vinicius impedindo com sucesso meu suicídio, resolvemos correr por local pra tentar ingressos. Corremos e tentamos, mas não conseguimos. Mas foi divertida a procura. Só de tentar negociar com cambista em espanhol, ver a galera empolgada, os fãs caracterizados, os adolescentes bebendo escondido dos caribeños valeu a ida. E, por muita sorte, naquela mesma noite teve show do the Cranberries, uma das minhas bandas preferidas na adolescência, e eu sabia as letras! E, por sorte, eram em locais próximos. Daí rumamos pro The Cranberrries, compramos, entramos, cantei Linger de mãozinhas levantadas, gritei demais em Zoombie, tentei dançar como a Dolores O'Riordan, reclamamos um pouco da falta de empolgação dela e fomos embora felizes da vida.

Dicas:
  • vá ao supermercado (são mais baratos que nas lojas de vinhos), compre mil vinhos deliciosos por 7, 10 pesos, no máximo, e dê um jeito de trazer. Nós compramos 12 garrafas, dentre reservas de Tarapacá, Montes, reserva da Colcha e Toro e trouxemos na raça, numa bolsa tipo CVC. Mas a moça da TAM deu a dica de colocar em caixas de papelão e despachar mesmo, nunca dá problema. Bem que tentamos, mas no supermercado não tinha caixa de papelção. Eu sei, fui enganada.
  • Restaurantes Elídio e Giratório: pertinho do hotel. ficam no mesmo prédio, mas o Elídio é no  primeiro andar, se não me engano. Refeição farta e barata. Já o Giratório é interessante, porque gira. Fica lá no alto, vai girando e a vista das montanhas é super agradável. Vá num fim de tarde. Mais caro e mediano, mas acho que vale a pena a vista.
  • Restaurante Mestizo: no parque Mestizo, um locar super agradável, com atendimento ótimo, comida idem e um pouco caro. Mas, vc está de férias, vc merece. E não deixe de ir ao banheiro, que é massa.
  • Valparaíso e Viña Del Mar: fizemos as duas num dia só. Fomos de bus, tradicional, na rodoviária tem aos montes, até  Viña Del Mar. Chegando lá, já fomos recepcionados por milhares de agência de city tour e acreditamos no "pra brasileiro é mais barato". Foi barato mesmo, talvez uns R$100,00 para os dois, com city tour em Viña del Mar e Valparaíso. Viña del Mar é bem balneário, cidade fofinha, mar azul (e gelado! sim, eu coloquei os pezinhos...). Além do relógio de flores, tem Muai no Museu Fonk e tivemos a sorte de encontrarisso, pois aqui em Brasília nunca conseguir ir. Estava bem na frente do restaurante ruim e caro que eles nos indicaram pra almoçar. E como gastamos um tempinho nessa brincadeirinha, almoçamos no restaurante caro mesmo, já que a van estava bem na frente. Depois fomos à Valparaíso. Visitamos La Sebastiana, uma da casas de Pablo Neruda: uma casa super fofa, tipo eu quero morar aqui. Tinha uma vista fenomenal do oceano, e uma decoração super estilosa. Não é sofisticada, é de personalidade, sabe? Subimos num dos vários elevadores da cidade, tiramos foto e that's all.
  • Trem do Vinho: um passeio bem legal, apesar de alguns detalhezinhos. A gente sai de bus de Santiago e vai até San Fernando, no vale de Colchaqua, de onde saí o trem. Esse translado está incluído no pacote. A maria fumaça, de 1913, tá meio detonada, mal cuidada, mas mesmo assim tem seu encanto. Durante o trajeto do trem até Santa Cruz, tem o que eles chamam de show de música folclórica (um cara com uma sanfona tocando e cantando músicas em espanhol. Se são chilenas, não sei), degustação de vinhos e eles servem queijos e frutas. Ao chegar em Santa Cruz, destino final da maria fumaça, somos recebidos por uma apresentação de dança de música típica. Bem fraca e tosca! Aproveitamos o tempinho pra tirar umas belas fotos com a maria fumaça. Daí pegamos um ônibus e vamos até alguma vinícola (não me lembro o nome) e foi onde almoçamos marromeno(almoço tb incluído no pacote). Mais tarde, fomos a outra vinícola de ônibus e voltamos pra Santiago. Resumindo: de trem, o passeio tem bem pouco. Custou uns 100 dólares e eu acho que se custasse menos seria mais justo. Pelo menos dá pra ficar bêbado de tanto degustar.
  • Tivemos a sorte de ver a exposição do Exército de Terracota lá!
  • Como Agua para Chocolate: um restaurante bem bacana em Bela Vista, outro bairro bohemio. Comida gostosa, ambiente legal, atendimento mediano. Não lembro bem o valor, não é caríssimo de não ter como ir, mas tb não é barato. E se for fazer reserva, e tiver em 6 pessoas, reservem a mesa de cama. Sim, é isso mesmo. 
  • Artesanato em Pueblito de los Graneros el Alba. É o destino final de alguma das linhas de metrô, não me lembro qual. Tem bastante artesanato e artigos de decoração, de todos os valores. Vale a pena ir. É bem no pé das Cordilheiras e é cheio, mas cheio mesmo, e gatos fofos. 
  • Parque Arauco: o parque Arauco é um parque e um shopping. O parque não abre às segundas, mas o shopping sim :) O parque é pequeno e nem compesa perder tempo lá, mas no shopping, sim! Tem um ônibus grátis do shopping que faz uma rota passando por alguns hotéis da cidade em horários definidos. Dá pra ir e vir com esse bus e é uma boa, já que ele fica mais afastado.  Apesar de ser um shopping, que geralmente é igual em todo canto, tem umas lojas bacanas de decoração, algumas pontas de estoque e uns restaurantes bacanas. Se tiver tempo, vá!
  • Suba ao Morro San Cristobal e vá ao zoológico. A vista lá de cima do morro é linda, além de ser um símbolo da cidade. 
  • O zoológico é muito bacana, mas não consegui ir dessa vez. Uma pena. Ainda mais que quando fomos tinha nascido a pouco 5 tigres brancos! E eles estavam sendo expostos em horários específicos, mas quando descobri isso, não deu mais tempo de programar. Dois foras de pateta: show do Metallica e tigres brancos bebês.
  • Mais dicas aqui. É o post da viagem que fizemos em 2007, e tem coisas lá que não fizemos dessa vez..
  •  Pra fechar com chave de ouro, voltamos de classe executiva. Um luxo :) Detalhes aqui.
Fotos aqui.
Beijocas. Vanessa

Nova York - Agosto/2009

Pessoas, 


vamos ao último post de 2009, sobre NY. NY é legal. Se não fosse os americanos e seu estilo de vida, seria mais que legal. Talvez, se não tívesse desembacardo por lá quase que diretamente da Europa, a impressão fosse um pouquinho melhor. 

A cidade é interessante, os prédios são altíssimos e impressiona mesmo. Para as compras é uma alegria, né? Principalmente pra quem curte artigos de luxo e com iniciais das marcas bem GRANDES. Outlets bem servidos por perto, promoções de tênis do tipo "compre dois e leve o terceiro" por toda parte, malas com estampas super bacanas bem baratas, tipo 60 dolares uma mala de tamanho razoável com estampa de girafa, além dos suveniers nas milhares de lojas que rodam a Broadway e a Time Square.


Pra fechar com chave de ouro, nos últimos dias começamos a observar os táxis, na esperança de encontrar um gigante que pudesse levar as 4 pessoas e uma quantidade razoável de malas. Não vi nenhum que achasse grande o suficiente. Perguntei pro carinha que fica lá na porta do hotel se havia algum desse tipo, e ele respondeu que conhecia alguns, sim, e para chamar o taxi custaria $20. Putos da vida, concordamos. Na hora H, nós lá na calçada com as malas todas esperando o tal do bendito taxi, o fdp simplesmente levanta os braços e grita TAAAXXXXIIIII! Para um taxi comum, do tipo banheirona amarela, e o cara cobra a grana dele. Acreditam nisso? O merda não teve a mínima bondade de nos informar que qualquer taxi serviria. Fuck American!

  • Shows da Broadway:  super produções incríveis. Vimos Rei Leão, que é show de bola de tão fofo e criativo, e Mary Poppins, com uns cenários lindos e ainda fazem a Mary voar com o guarda-chuva aberto. Porém, muito caro!!!! Mais de 100 dolares o ingresso. Pagamos 120 pra ver o Rei Leão, comprando na bilheteria 2 dias antes. Os ingressos para lugares não tão bons e mais baratos já estavam esgotados.  Têm uns sites que vendem mais baratos e também tem um stand lá na Times Square, abaixo da escada de vidro, que vende ingressos mais baratos de lugares menos privilegiados. Compramos o da Mary Poppins nesse esquema, custou 60 dólares e eram as 4 cadeiras do canto esquerdo, quase na frente. Apesar de eu só ter visto 80% do palco, já que tava bem no canto, valeu a pena. Só o que não vale a pena é a fila de mais de 2 horas pra comprar o bendito ingresso na promoção. Daí eu pensei: porra, o Fantasma da Ópera em SP custou uns 200 reais. Isso em uma temporada curta e com tudo novo. Ou seja, os custos da produção estão ali, frescos e precisando de cobertura, certo? Daí vc chega lá no berço das grandes produções, com espétaculos em cartaz há dezenas de anos e o ingresso é o mesmo valor daqui? Tive a mesma sensação que teria se comprasse um tênis Nike por 150 dolares, sabe? Ah, e completando: as mega produções daqui, tipo Fantasma da Ópera, My Fair Lady e afins não perdem em nada pros de lá. Pode acreditar!

  • Ônibus de andares para turistas: tem duas empresas que dominam a cidade, uma azul e a outra vermelha. Pegamos um pacote de 3 dias já com alguns ingressos incluídos, como entrada pro Empire State ou Rockefeller Center, desconto em alguns restaurante, entrada para alguns museus, passeio até a Estátua da Liberdade. Funciona assim: existem duas rotas, uma na parte de cima da cidade, e outra na parte de baixo. Daí os ônibus ficam rodando o dia todo, param em pontos estratégicos e vc pode entrar e saltar em qualquer dos lugares. É interessante fazer logo nos primeiro dias, pra já ter uma noção geral da cidade e decidir onde você vai querer parar com calma. Neles, você já mata um monte de lugares que não precisa fazer a pé, como os bairros Harlem, Chinatown (pra que ver patos mortos despenados penurados de cabeça pra baixo???), áreas residenciais chiques, etc.

  • Guia: sempre tenha o guia em mãos. Compramos o da Folha de São Paulo. Tem dicas e informações que tornam qualquer passeio melhor.

  • Cerveja: uma tristeza! Primeiro, é a coisa mais cara que tem naquela cidade. Em qualquer buraco, uma long neck custa 7 dolares, no mínimo. Um calor infernal e quando você acha um lugar que venda e se rende a pagar uma fortuna por uma Hieneken, você tem que beber o tesouro com a garrafa dentro de um saco de papel opaco (tipo saco de pão) porque é proibido sair nas ruas com a linda garrafa a mostra. Mas, comer kilos de bacon e ovo frito pode. E viva a Starbucks que nos salvou no café da manhã. Carinha, mas pelo menos com opções sem bacon.

  • Preço da comida: é uma lenda que se alimentar na Europa é caro e nos Estados Unidos é barato. Ou, no mínimo, na Europa ninguém te engana. E a comida da Europa é muito melhor, além de existir opções que não te leva a ter um infarto súbido por entupimento das artérias duas depois de comer. Na Europa, o preço do cardápio é o preço real, muitas vezes já incluído o serviço. A cestinha de pão de entrada é sempre uma cortesia, nunca é cobrada. Então, a gente olha o cardápio e sabe quanto a conta vai dar. Sem falar que toda refeição tinha vinho, de qualidade excelente, por um precinho camarada. Lá nos EUA a comida no cardápio custa X. Na hora de pagar é X + 15% do serviço (as famosas tips) + 7% de imposto. E não, a comida não é barata por conta dos adicionais que virão. No fim das contas, sai tudo muito caro. E ainda são abusados!!! Num restaurante chinês em Wall Street, o Vinicius deu menos que os tais 15% da gorjeta e o garçom ficou puto! Resmungou e tudo mais. Vai se fuder!

  • Lojas e preços dos eletrônicos: esses são baratos, é verdade. Mas não tem garantia, ok? Dai, quando você vai pagar, o caixa fica discussando meia hora pra te convencer a pagar 30% a mais pra ter garantia de 1 ano. Ouxe, mas eu vim aqui pra comprar por 30% a menos. Será possível? Depois de ser bem firme e recusarmos a tal garantia do PS3, tivemos que ouvir num tom bem desaforado daqueles vendedores mal-humorados (também, só comem bacon e não bebem!!) da Best Buy: "Ok, good luck!"

  • Quase todos os vendedores e atendentes são mal-humorados. Numa má vontade supreendente! Um pouco menos no outlet. Fomos ao Jersey Gardens. Da rodoviária tem uma linha de ônibus direta pra lá. Vale a pena ir e ficar o dia todo por lá. É um shopping, tem muitas lojas e vc acaba indo e vindo várias vezes na mesma, pechinchando pra lá e pra cá.

  • Loja de pipoca: pertinho do Madison Square Gardem. É uma loja que só vende pipoca, de todos os sabores possíveis e variados tamanhos de porção também. Não é barato, mais ou menos o preço da pipoca do cinemark, mas divertida.

  • Madison Square Gardem: se tiver um jogo quando estiverem por lá, é obrigatório!!!! Assistimos um jogo da WNBA, NY Liberty X Chicago Sky.  O ginásio é massa! Enorme e super moderninho. Os jogos, então, um achado! Isso eles fazem bem, é praticamente um espetáculo, muito mais que um evento esportivo. As luzes da platéia ficam apagadas a maior parte do tempo, e as da quadra bem acesas, indicando bem pra onde toda atenção deve ser direcionada. Tem milhares de telões "dizendo" o que deve ser feito a cada momento: aplaudir, vaiar, bater palma, etc. Se é jogada do adversário, tomo mundo vaia sem dó!!! Nada de "vamos receber nossos adversários muito bem!" e os mascotes sempre agitando a platéia todo tempo. No intervalo do jogo tem apresentações de dança, canto e tudo mais, além de sempre acharem um americano típico na platéia (negro e bem gordo) que dança de forma ridícula e acha que está arrasando! Ótimo programa.

  • Lojas de brinquedos: uau!!! Incríveis. Perca horas e horas vasculhando, mesmo que não esteja com e nem seja criança. Tem milhares de personagens e pontos turísticos feitos de Lego, tipo super heróis, personagens do Harry Potter, Estátua da Liberdade, Empire State . Na Time Square tem a Toys R´ Us. Possui uma roda gigante (nem tão gigante assim, mas bem grande) lá dentro e brinquedos fantásticos, a preços bem bacanas. Tem microscópio por 60 dólares. Pena que são grandes e complicados de trazer. Perto da saída do Central Park ao lado do zoo, logo após a loja da Apple, que também merece ser visitada, fica a Fao Schwsrtz. Nessa loja, tem um piano bem grandão no chão, que pode ser tocado com os pés. Não consegui nem chegar perto, de tanta criança que pulava em cima do brinquedo. 

  • Lojas de suplementos alimentares: que inveja daquilo! Uma variadade e uns preços que dá vontade de chorar. Pra quem usa, vale a pena reservar uns espaços na mala.

  • Central Park: uma delícia! Muito verde, pessoas praticando esporte, esquilos, praça Strawberry Fields, zoo....não tem como ser ruim. O zoo é  pequeno, mas bastante simpático! Custa uns 10 dolares. Finalmente conseguimos ver o urso polar mergulhar na piscina e comer comer. E dá pra ver de todos os lugares: por cima ou mesmo quando o urso mergulha, pois algumas partes da piscina são revestidas de vidro. Tem recinto de pinguins, com muito pinguins mesmo! E é beeem gelado. Ah, tem também o red panda, o ursinho fofo que parece de pelúcia que descobrimos no zoo de Paris.

  • Museu da História Natural: é sugerida uma taxa pelo ingresso, acho que uns 15 dolares, mas vc não precisa pagar. Pode pagar o quanto quiser. Os dinossauros são o carro chefe, diferentemente do museu de Londres, no qual os dinossauros são uma pequena parte. Vale a pena conhecer. Dos vários esqueletos de dinossauros montados, muitos são de verdade. Tem um, ou talvez mais de um, tiranossauro rex inteirinho de verdade por lá.

  • Ponte do Brooklin: é tão alta e tão estreita que se torna muito interessante passear sobre ela.

  • Estátua da Liberdade e Empire State: a estátua é bem bacana. Talvez porque não esperasse muita coisa, me supreendi. O local é bonito, os jardins bem cuidados e o dia estava lindo! Foi um passeio bem legal. O Empire é chiquérrimo! Fomo a noite e lá de cima a vista é espetacular. Obrigatórios!

  • Touro de Wall Street: tem que ir lá e fazer várias fotos. Como a Time Square, é a cara de NY.

  • Time Square: nada pode ser mais iluminado no mundo. É impressionante a magnitude dos painéis e a qualidade das imagens. É um bom programa ficar por ali, sentado, observando as pessoas e as coisas. Se pudesse fazer isso tomando uma cerveja, seria um ótimo programa.  Coca-cola e hamburguer com bacon pode.
PS1: existem milhares de estudos científicos sérios certificando os benefícios do álcool em quantidade moderada; existem outros vários certificando os benefícios do vinho e da cerveja, em relação aos ingredientes que não o álcool. Não há relatos de estudos cienttíficos que evidenciem benefícios dos refrigerantes. Pelo contrário. Há muito o açúcar, assim como as gorduras saturadas, é visto como o grande vilão da obesidade e de outras doenças fatais.
PS2: sim, eu prefiri muito mais a Europa. E que em 2010 a gente possa voltar lá!

Beijocas! Vanessa

Londres - Julho/2009

Pessoas! 

Antes da virada do ano, pretendo terminar os posts de Londres e Nova York. Começo por Londres. De Bruges, fomos de trem para Londres, através do famososCanal da Mancha. Famoso, mas sem graça. Pelo menos na prática. De dentro do trem, não passa de um tunel comum e escuro.

A visita à Londres foi duplamente especial: não conhecíamos a cidade e temos amigos lá, o Craudio e a Nat. Ou seja, ficamos em casa de amigos, descolamos um super roteiro de turismo feito sob medida pra gente e, muitas vezes, eles iam com a gente. Foi muito divertido!!! Nada como estar com amigos em situações e lugares diferentes.

Logo que chegamos, compramos o oyster card, que o cartão eletrônico utilizado no transporte público, tanto para metrô como para ônibus e trens. Pagamos 33,20 pounds cada pra usar a vontade por uma semana, se não me engano. Essencial o cartão, pois Londres deve ter o melhor transporte público do mundo!! Você vai aonde quiser. E sem muita demora. A quantidade de trens e ônibus é imensa, de forma que a cada 5 ou 7 minutos passa o que você precisa.

A impressão que fiquei de Londres é que lá tem tudo. TUDO. É imensa, diversificada. Tipo o centro do mundo. Sabe o que SP significa pro Brasil? Pois é, Londres é significa isso pro mundo.
  • pubs londrinos: obrigatório, por várias vezes. Alguns são bacanérrimos, com poltronas bem confortáveis, sofás, mesinhas, almofadas...parece a sala de casa! Servem mil nacionalidades de cerveja gelada numas canecas estilosas. Pra relaxar, apoiar o pé na mesinha na frente do sofá, beber cerveja e bater papo. O máximo!
  • café da manhã inglês: café com torradas, feijão branco, ovo frito, salshisha, bacon e cogumelos. Quem acompanha o blog sabe minha opinião. Me esforcei e comi o quanto pude.
  • parques e jardins: lindos, verdes e coloridos! Bem no meio da cidade, um encanto. Cheio de esquilos fofos e pessoas descansando nas gramas.
  • Palácio de Buckingham: este é um dos poucos palácios no mundo em funcionamento. Adorei imaginar, ao longo da visita, a rainha zanzando por ali! Inclusive, acho que esse fato me fez gostar mais dele que de Versailles. É luxuosíssimo, cheio de detalhes e dourados e cores e tanta coisa junta que às vezes não consigo entender como pode dar certo e ficar lindo. A visita guiada é merecida, e demos sorte de estar lá no período aberto para a visitação, pois a rainha estava na Escócia. Custou 15 pounds por cabeça com carteirinha de estudante.
  • os carros rosa de Londres: mais comuns e normais, impossível! Eu era a única pessoa que esboaçava alguma reação quando cruzávamos com alguns, e isso acontecia umas 30 vezes por dia. 
  • Queens Cavalry, Downing Street (onde mora o primeiro ministro), Parliament Square, Big Ben, Churchill Cabinet of War e Epithaph: com nosso guia Craudiô, perambulamos por essa região e tivemos uma verdadeira aula de história! Ali é bem Londres mesmo, você reconhece tudo que já viu nas fotos. Cheio de ônibus vermelhos de dois andares, cabines telefônicas londrinas e o Big Ben ao fundo. Rende ótimas fotos. 
  • Abadia de Westminster: a melhor abadia que a gente já conheceu.
  • Fish and Chips: prato típico de Londres. Fritíssimo, peixe frito com batata frita. E ervilhas. Não tem como ser ruim, mas eu acho que Londres merece um prato típico melhor.
  • Mictórios de londres: práticos e funcionais. Uma invenção muito útil! Só a foto explica. Aqui e aqui . 
  • Trafalgar Square: bem legal e lotada! A National Gallery tá lá cheinha de coisas importantes e é de graça!!!
  • Leicester Square: um lugar descoladinho e com muita gente esquisita. Melhor, autêntica. Melhor ainda, gente que veste o que gosta e pronto. Vimos uma Spice Girl, a Baby Spice Ema! Num dos cinemas ia rolar A Noviça Rebelde numa sessão chamada "singalong" na qual as pessoas cantam junto. E a platéia vai toda caracterizada, então pra todo lado que se olhava tinha um grupinho de pessoas vestidas de freira. Um barato!
  • Picadilly Circus: a Time Square de Londres.
  • Portobello Road: lá tem a famosíssima Feira de Nothing Hill. Tem barracas nas ruas e também lojas. Tem de tudo: comida, roupa, souvenirs, coisas antigas, quinquilharia, louças, etc! Vale a pena passar algumas horas por lá vasculhando tudo. De lá fomos pro zoo, então compramos várias comidinhas gostosas pro nosso picnic. 
  • Zoo de Londres: caro, 15 pounds por pessoa com carteira de estudantes, porém bem legal, organizado, bonito, cheio de atividades educativas (alimentação de pinguins, apresentação de aves de rapina) e ambientes que reporduzem o habitat natural. Eu acho que valeu a pena. Além dos animais tradicionais, tem uma região de aquário, borboletários e até de insetos!
  • Museus de Ciências e de História Natural: fantásticos e gratuitos. Para as crianças, são passeios obrigatórios. O da História Natural é gigantesco e não conhecemos nem a metade. O de Ciências é bem interativo e o tempo voa lá dentro.
  • Harrods: A loja de departamentos mais famosa de Londres. O departamento de comidas é muito versátil, comidas de todos os tipos e preços. Mamão papaya por 7 pounds e manga por  volta de15 pounds o quilo. Mas, um sanduíche de salmão bem gostoso por 1 pound.
  • IMAX: meu sonho é ter um desses em Brasília! Absolutamente imenso, tela gigantesca. Vimos Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Os 12 primeiros minutos em 3D. Custou 9.25 pounds cada para estudantes.
  • Castelo de Windsor: é o maior castelo habitado do mundo, e em funcionamento ininterrupto há 900 anos. É bem castelo mesmo, com a construção na forma característica, paredes grossas, como um forte. Logo na entrada, tem a casa de bonecas da rainha. Não perca tempo lá. É uma exposição de casinhas de boneca sem nenhum atrativo adicional além da rainha gostar muito daquelas.
  • Restaurante Inamo: é um restaurante tecnológico no SoHo. Na mesa é projetado um programa interativo, através do qual a gente pode fazer os pedidos, mudar a “toalha da mesa”, ver a turma da cozinha trabalhando por uma webcam, pesquisar as linhas de metrô, ver fotografias dos pratos. Os garçons só trazem os pratos, que são comandados pela cozinha através do bluetooh. A comida é deliciosa e o preço bem salgado. Video de reportagem no Fantástico aqui.
  • Museu Madame Toussauds: uma diversão!!! Bem grande, com várias alas: Hollywood, esportistas, família real, etc. Tem um "que" de Disney, com uma casa dos horrores, que a gente vai a pé, e nem todos os monstros são de cera (alguns são de verdade) e, ainda, um trenzinho que vai passando num caminho todo bem arrumado com cenários lindos. Custa a bagatela de 25 pounds per capita.
  • Abbey Road: dá trabaho fazer a foto clássica, porque é cheio de gente e de carro, mas tem tudo a ver, né? No dia que estávamos lá, estavam fazendo filmagens em comemoração aos 40 anos da capa do disco. Inclusive aparecemos numa reportagem da BBC. Não aparecemos muito bem, tanto que o Craudio nos enviou o vídeo e nem percebeu a gente nele, mas nós estávamos lá!!!!! Vejam aqui! Aparecemos quando aparece a imagem do casal dos simpsons sobreposta por algumas fotos (no vídeo, 1m04). Nas fotos, eles estão atravessando e o Vinicius está se preparando para cruzar, de blusa preta e bermuda verde. Logo em seguida, na entrevista do casal (1m12s), eu e Vinicius estamos exatamente no meio, entre a cabeça dos dois, do outro lado da pista. No começo estamos ocultados por uma mulher com um guarda-chuvas, depois a gente aparece melhor :)
  • Passeio de barco pelo Tamisa até Greenwich: em Londres tem um passeio pelo Tâmisa, com paradas em pontos estratégicos, como em Paris pelo Siena. Porém, em Londres esse trajeto é também um tipo de transporte público. Se comprar pelas empresas de turismo, custa quase 10 pounds. Se comprar no guichê do estado, menos de 4 pounds. Fomos nessa até Greenwich, onde tem o Meridiano de Greenwich, onde o mundo é dividido em leste e oeste. Muito bacana estar num lugar antes imaginário, que a gente custa a compreender quando vê nos livros do colégio. Além de que o locar é belíssimo, num parque com aquele verdão bem espaçoso e o meridiano fica no alto de um morro, que de quebra proporciona uma bela vista e boas fotos.
  • Oxford Street: rua com milhares de lojas, e onde tem a Primark. Baratassa, mas uma feira!!!!!!!!!! Tava cheia pra caramba, filas gigantescas. Encaramos, pois algumas coisas são irresistíveis. Camisetas de 2 pounds, conjunto de 6 meias brancas por 2 pounds, casaquinho de frio por 6 pounds. Se tiver tempo e paciência, vale a pena reservar um tempinho pra lá.
  • City: bairro da parte financeira e comercial de Londres. Não empolgou muito, só vá se sobrar tempo. O Tatem Modern é curioso, pra quem gosta de arte tem que ir. E de graça!
  • Camdem Town: obrigatório!! Bairro punk de Londres. Mas punk mesmo, de gente punk de verdade! É um verdadeiro espetáculo o show de formas e cores de cabelos por lá, além dos estilos e roupas das pessoas. Dá vontade de ficar sentado e observando o dia passar. E também dá vontade de entrar naquelas lojinhas mais doidas e comprar um monte de tinta de cabelo colorida. Isso eu fiz :) E os vestidos punk rock fofo rosa? Comprei um! E as roupas góticas? Nessa me controlei. Merece umas boas horas, mesmo!!!
  • O auto-serviço nos mercados de Londres: uma coisa muito bacana em Londres! Nos mercados têm os caixas tradicionais, e tem uns "caixas" operados pelo usuário: a gente mesmo passa as mercadorias no sensor, depois passa o cartão, paga e é isso aí. Me lembra a transição dos caixas de banco para os postos de auto-atendimento. Tomara que chegue por aqui.



Agradecimento hiper especial ao Claudio e à Nathália, que nos receberam super bem! Até um celular foi fornecido, com crédito, caso nos perdessemos ou mesmo pra tirar dúvidas e afins. Cederam a cama (super confortável, aliás), fizeram janta, foram excelentes anfitriões. Muito obrigada mesmo!






Beijocas. Vanessa

Bruges - Julho/2009

Oi pessoas!
De Paris, partimos de tem para Bruges, na Bélgica, por indicação do Craudio. Fomos de trem de Paris até Bruxelas, e em seguida de Bruxelas até Bruges. Mais ou menos umas 3 horas todo o trajeto. Foi uma super indicação! Bruges é uma cidadela minúscula e medieval. Dizem ser a cidade medieval mais conservada. E acho bem possível, tamanha é a beleza e estilo daquele lugarzinho.  De tão pequena a cidade, a escala do mapa é feita em minutos de caminhada. Ficamos 2 dias.
Chegando em Bruges, bem na saída da estação de trem, passamos por um gigante e impressionante estacionamento de bicicletas. Como alguém consegue achar sua bicicleta ali???  Fomos andando da estação até o hotel. Um pouco chata a caminhada, por causa das ruas de pedras. A mala fazia um barulho chato e ia balançando de forma mais chata ainda. Já deu pra ir entrando no clima da cidade, observando as ruelas...Achamos nosso hotel e achamos muito legal! Foi indicação da Nathália. Era um mix de hotel, hostel e restaurante. Chama-se Passage, o dono é casado com uma brasileira e fala português e a diária custou 60 euros, sem café da manhã. Também sem elevador, sem TV, sem frigobar, sem ar condicionado. E nada disso faz falta, acredite. A menos que você resolva ter 5 malas....Daí, nesse caso, arregace as mangas e subas as malas pela escada, ué, uma a uma :)
Bruges é assim: cheia de pessoas sorridentes, saudáveis, felizes. O comércio fecha abre às 10h e fecha às 18h, e os restaurante de 12h às 14h. Mesmo com a cidade bombando de turistas! Lá eles trabalham pra viver, e não o contrário. Nos pubs e praças é cheio de gente de lá também, não apenas de turistas. 
No hotel, pegamos um mapa da cidade super legal. Feito pelos próprios moradores, com coisinhas engraçadas e design bacana. É cheio de dicas, informações e foi nosso guia por lá. Graças a Deus era em inglês, porque a língua local, o flamengo, é foda. Cheia de consoantes e umas palavras gigantes. O nome das ruas era algo tipo Gruuthusestraat. 
Almoçamos ali pelas redondezas do hotel. Entenda redondezas a região a, no máximo, 3 minutos dali. Enquanto esperávamos a comida, que não foi muito boa (mas também a gente não entendia o cardápio direito e pedimos meio na sorte), pedimos uma cerveja (a era do vinho passou. Afinal, estávamos na Bélgica!)  e começamos a estudar o mapinha e programar os dias.
Saindo almoço, fomos perambular pela cidade e chegamos na praça principal. Uns prédios belíssimos, com torres e bandeiras. Sentamos num dos restaurantes e adivinhem, tomamos mais uma cerveja belga. Nesse dia tava bem quente. Depois andamos pelas ruelas, passeamos a margem do rio que passa pela cidade, fotografamos, namoramos, suspiramos. A cidade é linda! Na andança, descobrimos que estava rolando um festival de música alternativa. Olha que sorte! Era o Vama Veche. Voltamos lá e descobrimos uma banda bem legal, a Blackie & The Oohoos. Bebemos cerveja, e nos divertindo observando as pessoas...todos felizes, sorridentes e alguns bêbados, claro.  
  • Batata Frita: a batata frita é belga, e não francesa! Pode acreditar. Acham que é francesa pois, na Primeira Guerra Mundial, os comandantes belgas falavam francês. Daí quando eles faziam as batatas fritas os aliados se referiam a elas como French Fries. Lá tem várias lanchonetes que servem batatas fritas, bem barato.
  • Os chocolates belgas.....Existem umas lojas lindas e deliciosas, com umas vitrines todas de chocolate. Mas são caros!! Uns 20 euros o quilo. No Carrefour Express que tem na cidade tem chocolates belgas bacanas e o preço é bem melhor. 
  • Brugs Beertje: um pub fantástico. O cardápio do lugar era imenso, parecia um livro, e era só de cervejas belgas, de regiões da Bélgica! Logo vi um cachorro imenso e manso e quis sentar perto. Ele (o cachorro) estava com um casal, e batemos papo um tempão. Foi divertidíssimo. Não temos idéia dos nomes deles, mas sei que ela era cabelereira e ele professor de flamingo. O nome do cachorro eu sabia, mas esqueci. Talvez lá tenha rolado a maior ousadia da viagem: bebemos uma DeuScerveja "achampagnada". Custou 25 euros. Eu sei que assuta, mas foi o menor preço que já encontramos, então, essa era a hora de provar.  Parece mais champagne que cerveja, pois a textura, aparência, a garrafa, tudo lembra champagne, mas com um toque de cevada que te faz lembrar que é uma cerveja. Conclusão: ela é como toda champagne deveria ser :) Depois da DeuS bebemos mais algumas, o cachorro foi embora com o casal e na mesa deles sentaram 2 pessoas: uma velha (filha) e a outra mais velha ainda (a mãe). Que pessoas divertidas! Eram da Escócia, estavam lá há uns 4 dias, já tinham ido em Bruges antes e voltavam sempre pra beber. A mãe tinha uma cara "i'm fucking crazy" e a filha ia pelo mesmo caminho. Depois de muito papo e muitas risadas, voltamos pro hotel.
  • Beer Tour: custa 5.50 euros e é por uma pequena cervejaria de lá.  É legal, mas nada demais. Só vale a pena se tiver tempo sobrando. Tem uma guia que vai dando informações da cerveja, da história do local, faz umas piadinhas e tals. O local é cheio de escadinhas, às vezes tão toscas que o degrau não cabe meu pé 34/35 e outras vezes é preciso descer de costas! 
  • Passeio de barco: escolhemos um péssimo horário. Perto da hora do almoço, depois do Beer Tour, onde ganhamos um cerva de brinde....eu, literalmente, debrucei no banco da frente e dormi. Fora esse fato, é bem legal, porque enche os olhos de tanta paisagem bonita. 
  • Tentamos almoçar num restaurante muito bem indicado pelo mapa, o Pas Partout. Mas chegamos muito tarde, e o restaurante já estava fechado: 14:15h. Então rumamos para o Café Vlissinche, o bar mais antigo de Bruges, inaugurdo em 1515!! Foi muito legal, a comida estava boa e o encanto de estar num lugar inaugurado 15 anos após o descobrimento do Brasil é insuperável! 
  • Belfry: famosa torre na praça central da cidade. Custa 8 euros e são 366 degraus. Seguinte: se você acha um absurdo ir numa cidade e não fazer a atração principal, nem pense duas vezes. Vá. Se você não se importa tanto com a  falta da foto clássica no álbum pense duas vezes. A escada tem exatamente as características de uma escada construída há não sei quantas centenas de anos: estreita, torta, gastada. E pela mesma escada as pessoas sobem e descem. Daí congestiona, faz calor, bate um arrependimento de ter pagado praquilo. A vista lá de cima é linda, a cidade parece uma maquete de tão perfeitinha, telhados todos combinando. Mas de baixo também existem dezenas de paisagens de quebra-cabeça de 5 mil peças, sabe? Toda hora você quer tirar foto. So, it's up to you!
  • A Madonna With Child de Michelangelo está lá em Bruges, na Church of Our Lady. Infelizmente, a igreja estava em reforma e não visitamos. 
  • Holyblood Chapel: é uma igreja muito simpática. Bem pequena e colorida, com uns traços egípcios. É famosa por acreditarem que lá contém uma gota do sangue de Cristo num cilindro adquirido numa cruzada para Jerusalém no século 12. O cilindro pode ser tocado durante umas cerimônias específicas pra isso.
  • Passage: o restaurante do nosso hotel. Bem famoso por lá, e a comida é deliciosa. Comemos, bebemos, fizemos amizade com a mesa do lado, e fomos embora quando percebemos que quase só tinha a gente no restaurante e ainda não tínhamos conseguido provar nem metade do cardápio de cervejas.  
Outra visita depois desta aqui. Beijos! Vanessa

Paris - Julho/2009

Pessoas!




O motivo (se é que precisa) da ida a Paris foi a visita que já tínhamos programado a um casal de amigos, em Londres. Então, como íamos a Londres, resolvemos passar antes em Paris e Bruges. Nós fomos receosos com duas coisas: não falamos francês e o francês é grosso e mal educado. Então, aprendemos poucas palavras soltas e diretas, como bom-dia, boa-tarde, obrigada e por favor (o Vinicius conseguiu aprender algumas mais) e uma única frase complexa: eu não falo francês. E quanto à grosseria, não tínhamos o que fazer. Paciência. Fomos! Não sei se porque a gente é bonito, ou temos cara de ricos, ou de pobre, ou sei lá o que, mas ninguém nos tratou mal. Foi super tranquilo, e sempre assim: chegávamos, falamos os cumprimentos em francês, às vezes explicávamos que não falamos francês em francês, mas muitas vezes perguntávamos em inglês se podíamos falar inglês. E assim foi feito e deu tudo certo.

A partida (aeroporto de Brasília)
Já no aeroporto, tivemos contato com culturas bem diferentes. Conhecemos um casal de Rondônia, que estavam conexão em Brasília. Eles estavam com indo pra Europa também, encontrar os filhos que moram. Nosso encontro foi assim: quando acabamos de fazer check-in, logo depois deles, eles perceberam que íamos pegar o mesmo vôo. Daí perguntaram se poderiam ficar conosco, pois estavam com medo de não conseguir embarcar ou embarcar no avião errado. Dissemos, obviamente, que sim, sem problemas. E ficamos batendo papo. Eles moram na área rural de Rondônia, não sei bem onde. Eram bem matutões. O senhor já tinha ido à Europa visitar o filho, era mais descoladinho. Já a  senhora morria de medo da escada rolante. Nunca tinha visto uma. Ficava sempre muito acanhando e olhando meio de lado, parecia que estava numa selva! Impossível não imaginá-la na Europa. E, como o senhor disse que a comida da Europa era muito ruim, eles tinham despachado uma mala de comida pra agradar os filhos. Comida frita! Mais especificamente porco frito. Todas as partes dele. Acho que galinha caipira também. E eles tinham saído de casa de madrugada, chegado em BSB 6 da manhã, ficaram o dia todo no aeroporto, iam embarcar de novo só 16h, viajar a noite toda, chegar em Lisboa 6 da manhã, horário de lá, e fazer novamente outra conexão até Milão, pra onde eles iam. Queria saber se a mala chegou, e como chegou. 
Na hora do embarque e emigração, o agente me fez uma das mais belas perguntas: "você é maior de idade?" Adorei! É que quando é menor de idade, a emigração é diferente. Embarquei feliz!
A TAP - a TAP é foda. Os aviões são apertados como os da GOL pro trecho Brasília-São Paulo. Achei que isso nem podia, afinal são quase umas 10 horas de vôo. E viva nossa TAM (ou a primeira classe de qualquer delas, meu novo sonho de consumo).

Em Paris
Vai se complicado escrever sobre Paris sem repetir mil vezes as mesmas palavras. Linda, impressionante, magnífica, grandiosa, romântica. Paris é tudo isso. E a cada esquina. Acho até que é a terra do advogado imperial mundial Alguns conceitos vão se formando quando estamos por lá. Um deles é de que o homem é capaz de construir e erguer qualquer coisa. O outro é que Paris deveria ser a última cidadea ser conhecida na sua vida. Porque depois de Paris, é difícil ficar impressionada ou embasbacada com qualquer outra
Acredite e siga:
  • Os vinhos deliciosos e baratíssimo. Entregue-se a eles. Dedique todo o euro das bebidas com vinhos Bordeaux e Borgonha. 
  • A água da torneira é potável. Pode tomar sem medo. Foram raras as vezes que compramos água. E os restaurantes servem a água da torneira sem cobrar nada.
  • Os cosméticos: pra quem usa produtos da La Roche, Bioderme, e ainda outros que não conhecia a marca ou os preços pra comparar, prepare-se. Você os encontra nas farmácias, em prateleiras gigantes e recheadas de mil marcas e tipos, e é tudo uma pechincha! Por exemplo, o Melani-D, um produto pra manchas, que aqui custa uns R$ 100,00, eu comprei lá por 19 euros. Protetor solar da Bioderme, com base, que aqui custa de R$ 70,00, eu comprei por 11 euros.
  • As mercearias/mercadinhos:  de enlouquecer. Você encontra água por 1 euro, Perrier grande por 1,30 euros, cerejas 6 euros o quilo, cerva francesa por 1,30 euros. Os vinhos, se baratos nos restaurantem imagina nos mercados. Meia garrafa de Bourdeaux por 2 euros! E ainda mil tipos de queijos, pães deliciosos....Sempre bom ter algo na mochila e no quarto do hotel. Se quiser, você não precisa nunca comer em um restaurante. Ah! E lembre de levar abridor de garrafa e lata e saca-rolha.
  • Tente esquecer o metrô. Só use em distâncias consideráveis. Ande a pé ou de bicicleta, porque Paris é bonita demais pra ser vista por baixo. Ela foi feita pra ser vista por cima, com calma, parando, pra te impressionar a cada quarteirão. 
  • Cuidado ao programar o dia, par não deixar várias coisas num horário apertado. Andando até seu destino, você vai querer parar mil vezes pra ver e tirar fotos de vários monumentos, entrar em várias lojas...É assim: do nada, aparece uma gigantesca igreja do caralho que, se fosse numa cidade aqui no Brasil, será A atração da cidade. Pois lá em Paris nem no mapa ela está.
  • Prepare-se, fisicamente: turismo cansa, e a Europa cansa muito! A gente acordava por volta das 7 da matina, e ia dormir por volta de meia-noite. Todos os dias. O pé lateja, é muito tempo em pé nos museus ou atrações.  
  • Vélib: o governo francês estimula o uso das biciletas. Funciona assim: em alguma das milhares estações de bicicleta, se faz um cadastro com seu cartão de crédito. Daí você pdoe pegar bicicleta em qualquer estação e devolvê-la em qualquer estação. Em toda estação tem o mapa das estações próximas. Os primeiros 30 minutos são de graça, e após meia-hora o preço ia ficando progressivo: 1 euro, a segunda hora 2 euros, e por aí vai. Acontece que como Paris é bem pequena e concentrada, dificilmente você gasta mais que 30 minutos de bicileta de um ponto a outro. A gente andou muito de bicicleta e nunca ultrapassamos a meia-hora. Econômico, eficiente e delicioso! É super tranquilo: os carros respeitam, têm faixas pra ciclistas, e não precisa de artigos de proteção tipo capacete. O único problema é que às vezes você pode não encontrar lugar para estacionar a bicicleta  ou não encontrar bicicletas disponíveis na estação de escolhida, então é bom ter opções em mente. Mas é fácil, tem estação pra caramba! E se quiser andar de bicicleta de saia, não tem problema. Aparece a calcinha, mas ninguém se importa. 
  • Tenha sempre um guia turístico em mãos. As igrejas, jardins ou museus ficam bem mais interessante quando você está lá e pode ler sobre eles, saber o porquê de algumas coisas e aprender algo. O da Folha de São Paulo é excelente. Se quiserem um menor, levamos também o Guia Essencial Paris, da Ciranda Cultural. Quebrou um galhão.
  • Compre uns doces na Ladurèe (Champs-Élysées) e sente-se num jardim para saboreá-los. Fizemos isso no jardim da Torre Eiffel. Foi inesquecível!
  • Observe nas pessoas a liberdade na forma de se vestir, dos penteados e tente trazer isso pra sua vida. Livre-se das formas enlatadas.
Chegamos no Charles de Gaulle. Aeroporto gigante, com um emaranhado de esteiras rolantes de revestimento transparente que se cruzam no ar no meio do aeroporto. Bem interessante. De metrô, fomos pro hotel. Andando na ruas, fiquei impressionada com a quantidade imensa de Smarts,  Mini Cooper, e uns carros que nunca tínhamos visto nas ruas. É perceptível a forte tendência aos carros pequenos. Chegamos no hotel Charing Cross, check-in, banho e rua!
O Hotel Charing Cross
Nada de luxo. Mas foi bem satisfatório. Os atendentes eram bacanas, alguns bem divertidos, tinha elevador (sim, essa é uma consideração importante) e café da manhã. Fora a deliciosa baguete com uma manteiga fenomenal, o café da manhã era bem fraco: café, leite, croissant doce e salgado, um tipo de queijo (como assim um tipo de queijo? Era em Paris!), chá, biscoito tipo cream cracker e uma salada de frutas horrorosa. Pra quem não come leite nem açúcar, era complicado. Adoçante? Acho que eles nunca viram isso por lá. Tive, nem sempre por vontade, que comer açúcar. Coitado do meu pâncreas. No quarto tudo funcionava bem: controle remoto, chuveiro e descarga. Porém, acho que a roupa de cama (sabão em pó, amaciante, ou ácaro mesmo) me deu uma puta alergia. Logo fiquei toda empolada, nas regiões em contato com os lençóis: pescoço, rosto, braços. Melhorou dias depois de sair de lá. Assim é a Europa. Você gasta uma fortuna para ficar num lugar tosco, nada de táxi ou qualquer serviço de terceiros. E mesmo assim você quer voltar.

  • Primeira andada sem rumo: encontramos a Igreja Madeleine (enorme e linda). Infelizmente não encontramos o restaurante chamado Le Foyer de la Madeleinepois era bem a  hora de comer quando passamos por lá. Fomos em direção à Champs-Élysées atravessando a Praça de La Concordia. Por ali, comemos um crepe de rua bem vagabundo (já estávamos com fome) e uma cerva bem gelada! Nesse dia tava quente. O crepe foi uns 5 euros, e cerva 3 euros. A água também era 3 euros. Passeamos pela Champs-Élysées, entramos numas lojas muito legais (Reunault, Laurèe - essa com uns doces lindíssimos, deliciosos e caros, mas vale a pena provar aquilo!) e fomos até o Arco do Triunfo. Não subimos no Arco, pois já iríamos na Torre Eiffel e íamos tentar subir de balão. Pra ver a cidade de cima (ainda mais pagando em euros) já estava de bom tamanho.
  • De lá, rumamos pro Parque André Citroen, onde existe o balão  Ballon de Paris. Este balão mede o grau de poluição do ar da cidade. E também é possível subir no Ballon de Paris para ver capital  do alto, a uma altura de 150 metros. Não conseguimos, nem nesse dia nem em outro :( Os dias estavam todos nublados. Uma pena! Mas foi legal conhecer o parque, que é bem bacana. Cheio de gente descansando, dormindo, se divertindo. Ficamos lá comendo cerejas ( quem compramos por 3 euros 500 gramas), bebendo água (que compramos por 1 euro na mercearia perto do parque), olhando a vida passar. Lá tinha uma fontes, que jorravam água de baixo pra cima, e milhares de crianças felizes tomando banho e brincando. 
  • Louvre  - resolvemos ir ao Louvre a "noite" (entre aspas porque só escurecia às 22h). Era mais barato depois das 16h, 6 euros, e, provavelmente, mais vazio. Ótima escolha. Vazio não estava, mas estava tudo fluindo bem rapidamente. Acho que não demoramos nem 20 minutos pra comprar os ingressos e entrar no museu. E que museu! Se lá não tivesse uma mísera obra de arte, ainda assim aquele prédio deveria sre visitado. As paredes são lindas, os roda-tetos, o chão, as portas. É gigantesco! Tem que saber bem o que quer ver e seguir um rumo. E é difícil sair de lá: toda hora, no rumo da saída, víamos algoi maravilhoso que nós fazia desviar o caminho. Isso deve ter acontecido uma 20 vezes. Pra quem gosta mesmo de obra de arte, e entende do assunto, tire um dia inteiro pra ele. Quando finalmente saimos estava chovendo, então voltamos de metrô. Paramos pra comer, beber um bom vinho, para em seguida voltar pro hotel correndo e cantando o refrão de Ne Me Quitte Pas.
  • Museu Dorsay: 8 euros, mas tem horários mais baratos, também num local com arquitetura incrível, uma antiga estação de trem, às margens do Rio Siena. Não é imenso como o Louvre, mas é lindo e vale a pena a visita. 
  • Passeio de barco pelo Rio Siena: existem várias empresas de turismo que fazem em trajeto pelo rio parando em pontos específicos. Daí você compra o ingresso pra 1 ou 2 dias, e pode sair e entrar no barco quando quiser. Compramos o BATOBUS Paris, custou 8 euros pra 1 dia. Ele para em 8 pontos diferentes. Foi bem legal, a gente vai indo de um ponto turístico a outro pelo rio, ir vendo as pontes, dá uma descansada ou talvez uma cochilada :) De barco, paramos na Ilê de la Cité (onde vimos a Catedral de Notre-dame e almoçamos num restaurante bacana, um menu de 3 pratos por 12,50 euros. Não entramos também Sainte-Chapelle, pois a fila estava grande), Jardim das Plantas (onde tem um mini-zoológico, o Ménagerie, 8 euros e Museu da Historia Natural, 9 euros, mas coomo são pagos pode ser dispensados) e Torre Eiffel.
  • Torre Eiffel: pegamos uma filinha considerável, mais ou menos 1 hora até o primeiro andar, depois mais 1 hora pro segundo andar. Pra subir até o último andas, 13 euros. A torre é magnífica! A gente subiu no fim do dia e vimos o entardecer e anoitecer lá de cima. Foi lindo, apesar do frio. Paris é linda lá de cima também. Fizemos mil fotos lá de cima, depois que descemos, e quando ela aparecia ao fundo da paisagem também.
  • Jardim de Luxemburgo, Igreja Sainte Supilce, Fonte de Médice, Pantheon: pra passear, sentar um pouco no jardim e na escadaria do Pantheon, ler o guia e observar os franceses. O jardim é lindíssimo e a fonte também.
  • Arc de La Defense: é uma área moderna de Paris. O arco é gigante, e fica bem alinhado com o Arco do Trinfo. Paris é assim, estrategicamente pensada. Foi construído em comemoração ao bicentenário da Revolução Francesa.
  • Bastilha, Pompidou e Les Marais: muito legal. O Pompidou é foda por fora, mas não entramos. Ótimas lojinhas, barzinhos, cheio de gente esquisita, gays e judeus.
  • Palácio de Versalhes: impressionatemente belo e majestoso e caro. Pegamos o ticket de 25 euros, que dá acesso a todas as partes: palácio, jardins e palácios menores. O metrô leva praticamente na porta. Não são mais vendidos ingressos na estação de metrô, só lá mesmo. Portanto, tem que pegar as filas. É bom ir bem cedo ou algumas horas antes de fechar. O passeio demora umas 6 horas, se feito com calma (palácios e jardins). O audio-guia ajuda bastante, porque enriquece o passeio e te ajuda a ter uma visão mais profunda de tudo aquilo. Te diz os comos e porquês, assim como os guias em livros. Os jardins do palácio são fantásticos, a gente fica com vontade de tirar milhões de fotos. Almoçamos por lá mesmo (pratos por volta de 12 euros).
  • Les Invalides: jardim muito bonito (óbvio).
  • Moulin Rouge: custa 81 euros, sem jantar, com direito a uma garrafa de champagne por casal. Dura mais ou menos 1hora e meia . No início, era horroroso. Uns caras tipo paquitos dançando completamente fora do ritmo, de forma ridícula. Depois vem a graça:  Mas logo depois melhorou e ficou divertido com as bailarinhas todas de peito de fora. Isso mesmo. As mulheres dançam can-can e pulam todo o tempo sem sutien. Entre uns peitos e outros, tinha espétaculos circenses, tipo malabarismo, mágica e contorcionismo (os dois últimos bem legais). Teve, ainda, uma piscina de paredes transparentes que surge no meio do palco com duas cobras brancas dentro. Daí pula uma mulher lá (só de calcinha e peito de fora) e fica nadando com as cobras. Eu ainda não sei o que eu achei dessa parte. Interessante que conversando com um dos recpcionistas do hotel sobre esses cabarés, ele disse pra irmos nesse mesmo que era mais família. Sobre as outras duas opções que tínhamos visto, o Crazy Horse e o Lido, ele disse que não ia dar certo ir acompanhado. Pra quem quiser verificar....
  • Eurodisney: são dois parques, mas só fomos em um. O metro também nos leva na porta do parque, em 50 minutos. 13 euros o metrô + 51 euros o ingresso, por pessoa. Foi muito divertido!!! Chegamos no parque às 09:00 e saimos de 23:00, antes dos fogos, porque estava demorando demais. Nunca fui a Disney nos EUA e fiquei apaixonada. O parque é lindo, a gente brincou o dia todo. Tem uns brinquedos massa, simuladores, jogos, cinema 3D e a gente entrou na onda. Se o povo corria em direção ao brinquedo, a gente corria também. Mesmo que o número de pessoas correndo fosse menor que a capacidade do brinquedo. Lá tem o FastPass, que é uma invenção incrível: é um esquema que você agenda a hora que você vai em tal brinquedo. Assim, não precisa ficar horas na fila. VocÊ vai curtir e na hora tal vc vai no brinquedo que reservou. Bem sacado, né?
  • Igreja Sacré-Coeur: fica num bairro alto da cidade, o Montmartre. A igreja, como tantas outras, é legal, mas a vista não é das melhores. Não aparece nem a Torre Eiffel. E, pra piorar, ainda tem uns caras que ficam abordando a insistindo pra colocar umas pulseiras no braço da gente, de "graça", e insistem, e você diz não, eles insistem de novo. Um saco!!! Passeio bem dispensável. Pra compensar, na rua do lado da igreja tem uma super loja chamada Pylones. É uma Imaginarium da vida com coisas fofíssimas! Comprei várias coisas. A loja também existe em outros pontos de Paris e do mundo. No site tem tudinho.
  • Printemps: uma loja gigante, 2 prédios, cada um com uns 5 ou 6 andares, que vende roupas, sapatos, artigos para casa, cosméticos, perfumes. Pra quem gosta de roupas de marcas (tipo Gucci, Prada e afins) e artigos de luxo, tá no lugar certo. Mas tudo é caro pra caramba! Consegui um relógio da Swacht da Torre Eiffel por 43 euros. E só. Pra quem não pretendo gastar horrores, não vale a pena perder tempo lá.
Fotos aqui. Beijos!
Vanessa