segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Tóquio - Parte 3 - Abril/2014

Pessoas,

um ótimo programa em Tóquio é passear pelos arredores do Castelo Edo, ou Palácio Imperial, construído em 1457. Situado no bairro Marunouchi, o castelo fica no meio de uma grande área verde (são vários parques e bosques que se confundem), com lago. Tudo isso no meu de umas maiores metrópoles do mundo. Viu porque Tóquio é incrível?!?











Ponte Niju - famosa e todo mundo do mundo todo quer tirar foto lá.






O Palácio Imperial é a residência do Imperador Akihito e da Imperatriz Michiko. Há passeios guiados pelas dependência do palácio, duas vezes por dia. Reservas por aqui: http://sankan.kunaicho.go.jp/english/ Não fizemos. Comemos mosca.



Esse é um dos pontos de lazer dos japoneses, que correm por ali, pintam, fazem piquenique e até caçam borboletas.













Fomos pra essa região num sábado pela manhã. A quantidade de corredores indo sempre numa mesma direção era tão grande que a gente teve certeza que estava ocorrendo uma prova de corrida de rua.





Até ver essa placa abaixo e entender tudo.


Nessa placa, estão escritas regras de condutas para aquela área. Uma delas é "correr na direção anti-horária". Por isso uma horda de japas sempre vindo na mesma direção. Sim, vindo, porque nós dois íamos na direção oposta.

Perto dali também fica a famosa, pela arquitetura, e importante, pela demanda, Estação de Tóquio, de onde saem e chegam cerca de 3.000 trens por dia.

A Estação de Tóquio é essa à esquerda da foto, de tijolinho. Não tenho uma boa foto. Fail!

Dessa região do Palácio Imperial, fomos batendo perna até o Tokyo Metropolitan Goverment Building. Já tínhamos ido a noite, mas queríamos ir no observatório durante o dia também. Já publiquei as fotos quando falei do observatório, aqui. No caminho, fotos das interessâncias da cidade.

Asfalto todo enfeitado de folhas de cerejeira.

Foto de marido engenheiro. Vamos prestigiar. (I)


Foto de marido engenheiro. Vamos prestigiar. (II)

Foto de marido engenheiro. Vamos prestigiar. (III)


Esse palácio lindo, que tá lá no fundo da foto de cima, apareceu no meio do caminho e eu não faço idéia do que seja. Tentei descobrir no Google, mas não tive sucesso. Se alguém souber, me conta!
Atualização: A edificação misteriosa é o Palácio Akasaka, hospedagem oficial dos Chefes de Estado em visita ao Japão. Faz parte do Tesouro Nacional nipônico (Patrimônio Cultural).

Japas engraçadinhos....

Pequenos galhos com folhas de diferentes cores. Mudança de estação? E olha que belo enfeite para um muro.


Depois, casa. Mas, antes passamos no mercado porque resolvemos jantar em casa. Ah, e eu também resolvi relaxar na mini banheira tomando uma Guinness.

Comida de mercado top!

Decifra aí a conta.....

Banheira-ovo.

Foi assim. Um dia lindo e calmo na loucura de Tóquio.

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Tóquio - Parte 2 - Monte Fuji e Kamakura - Abril/2014.

Pessoas,

continuando o registro sobre Tóquio e arredores. Nesse post, relato dois bate volta partindo de Tóquio: O Fuji Q Highland e Kamakura.

Monte Fuji

Geralmente, quem quer ver de perto o Monte Fuji vai à Hanoke, onde também tem águas termais, ou para a região chamada Fuji Five Lakes, em Fujikogo, região que também serve de base para quem pretende escalar o Monte Fuji, Sim, você pode fazer isso em julho e agosto.

O Monte Fuji tem quase 3.800 metros de altura, é um vulcão ativo desde 1708 e fica entre Yamanashi e Shizuoka.
No trajeto de trem bala no sentido Tóquio e Quioto ou Osaka é possível ver o vulcão, ao lado direito, por volta da estação Shin-Fuji Station, mais ou menos aos 40-45 minutos de viagem. Esquecemos completamente disso. Ainda bem que tínhamos um plano :-).
Para conhecer e curtir o Monte Fuji, optamos por passar o dia no Fuji-Q Highland, um parque de diversões construído aos pés do Monte Fuji, na região de Fuji Five Lakes. O bom dessa opção, além, claro, de estar num parques de diversões japonês, é que por passar o dia todo de frente para o Monte Fuji, as chances de que em alguma horinha do dia ele resolva aparecer é bem grande. Digo isso porque uma das coisas mais comuns de se ouvir de quem foi ao Japão é o Monte Fiji estava escondido. Ele até é apelidado de "Monte Fugiu", sabiam? 

O caso foi que demos uma sorte gigante. O dia esteve lindamente ensolarado com um belo céu azul todo o tempo! Do trem, a gente já podia contemplar o Monte Fuji.




E a gente foi premiado com a lindeza do Monte Fuji em vários ângulos, dependendo da posição do carrinho da montanha russa na hora que a gente olhava pra ele :-)









Sobre o parque, ele é fera! Tem 4 montanhas russas geniais, sendo que 3 delas já estiveram no Guiness Book. Umas por ter o maior número de loopings, outra por alcançar a maior velocidade em determinado trecho e a outra por ter a queda com o maior ângulo. Todas são macias, e isso quer dizer que nas mudanças de direção não dão "tranco" e você não fica batendo a cabeça na barra de proteção.

Takabisha e sua queda de 121º! Juro que é macia e gostosa. Não assusta como a Sheikra.






Eejanaika, e seu maior número de loopings! A grande quantidade de inversões se dá porque os assentos dos carrinhos são individualizados e rodam no próprio eixo. Uma loucura deliciosa.




Dodonpa vai até 172 km/h em 1,8 segundos. 



O parque é um lugar decente, para famílias, e não é permitido tirar a roupa nos brinquedos. Olha aí o aviso:



A entrada do parque não é barata, uns $50 para ter acesso liberado a quase todas as atrações. Há também a possibilidade de pagar uns $15 de entrada e depois comprar os bilhetes para as atrações a parte.



Essa área fica cheia de gelo no inverno. Rola patinação, passeio nos carrinhos ali do lado...

Adoramos o parque e recomendamos a visita. Fomos e voltamos de trem (não lembro o caminho, mas garanto que o Google Maps sabe com detalhes e jamais te deixa na mão), e o JR Pass não pode ser usado para todo o trajeto. 

Kamakura

Kamakura é uma cidade pertinho de Tóquio com vários templos e monumentos. Parece um pouco Quioto e é um dos lugares que, estando em Tóquio, se chega mais perto da cultura oriental tradicional.

Fomos de trem, usando o JR PAss e degustando uma cerveja japa com cara de belga.  Descemos na Kamakura Station e depois dá pra fazer tudo a pé. A cidade é pequena (pelo menos na parte que interessa aos turistas) e tem ares de interior. Delícia.




Kamakura fica na costa do Japão, então tem praia! A gente foi lá dá uma bisbilhotada e tirar uma foto da praia japa. Tava frio, nem rolava de entrar na água. Mas, nem achei a água tão fria assim.


Depois de um pulinho na praia, fomos ao templo HaseDera. Achei super lindo! Não sei se é porque a gente já tava há alguns dias esse Japão tradicional nas vistas, mas achei esse templo um dos mais lindinhos que visitamos. Tem uma parte mais alta, de onde se pode ver o mar. A entrada custa ¥300. 






















Depois, fomos ver o segundo maior Buda do Japão, menor apenas que o Buda de Nara. Mas, no caminho, as paradinhas para as curiosidades que vão surguido.




Localizado nos jardins do templo Kotokuin, a estátua de bronze tem pouco mais de 13 metros e é conhecida como O Grande Buda. Dá pra entrar na estátua. A entrada do templo custa ¥200 e a entrada no Buda custa ¥20. É legalzinho, e tão barato que vale a pena.







Daí fomos almoçar. Comemos bem num restaurante italiano bonito que apareceu no nosso caminho. Não anotei o nome :-/. Mas olhem as fotos.




Depois do almoço, fomos ao Tsurugaoka Hachimangu, um templo bem grande e bonitão, lotado e cheio de pompas, com um visual bem legal da cidade e seus vários toris.



Barris de saquê, abertos em festividades.








Na volta para Tóquio, trem cheio, mas divertido e fofo!





Beijocas. Vanessa.