terça-feira, 25 de setembro de 2012

África do Sul - Cape Town (Cidade do Cabo) - Outubro/2011.


Pessoas, 

chegamos ao último post sobre a viagem à África do Sul! A última parada foi em Cape Town.


Cape Town é linda! Como disse algumas vezes, parece o Rio de Janeiro. Mas não tem favelas nos morros nem garotas de programa nas praias. Da parte turística que conhecemos, só tenho coisas boas lembranças. 

Estávamos em Cape Town bem no final do Campeonato Mundial de Rugby 2011. Tivemos o super privilégio de assistir à final, com os All Blacks, da Nova Zelândia, e França, em um pub bacana, Mitchells Beer, no WarterFront V&A,  tomando cerveja decente barata e torcendo junto com uma turma animada. Torcendo pelo All Blacks, claro :-) E eles ganharam!


Ficamos no Prime Oxford House, um prédio com apartamentos tipo kitnet, novíssimo e super bem localizado. 







Nosso hotel 
era bem perto do Waterfront V&A, um complexo de lojas, lazer e restaurantes, onde os turistas gastam boa parte do tempo tamanha a opção de afazeres por lá.


Utilizamos bastante o carro para nos locomover para e foi bem útil. Por causa disso, não sei nada sobre o transporte público o uso de táxis. Sei que lá tem aquele ônibus turístico vermelho de 2 andares que é uma mão na roda pra quem estiver sem carro.


Vamos aos tópicos:

  • no nosso primeiro dia, fomos ao Cabo da Boa Esperança pela via Champman's Peak, uma estrada ma-ra-vi-lho-sa, a beira de um desfiladeiro! A ida e a volta são mais interessantes que o próprio Cabo da Boa Esperança! É que a estrada é bem na beira de um mar absolutamente azul, com mirantes e vistas lindas de morrer! No trajeto, paramos em Boulders para visitar uma colônia de pinguins sul africanos :-) Além dos pinguins, vimos muitos babuínos na beira da estrada, no meio da estrada e até nos meios de transportes alheios! É um passeio para o dia todo, parando, fotografando, curtindo.... O Cabo da Boa Esperança fica a uns 60km da Cidade do Cabo. No Cabo da Boa Esperança, não subimos no alto da montanha porque o cabo estava quebrado, mas boto fé que vale e pena. Almoçamos lá em Bouders, bem no local da colônia de pinguins tem um restaurante bacaninha, o Boulders Beach Restaurant, de frente pro mar. 















  • Table Montain: compramos os ingressos pela internet, que é válido por 15 dias, assim você pode escolher um dia no qual o tempo esteja favorável. Não tivemos muita sorte. Num dos dias, o acesso à montanha estava fechado por causa do tempo. No dia que resolvemos ir, a subida foi incrível, mas lá em cima estava bem fechado. Além do frio desgracento, não conseguimos ver nada! Aproveitamos para beber e comer algo lá nas alturas (tem um restaurante lá) e logo depois descemos.
 Dentro do bondinho.
Olha a falta de visibilidade. e minha cara de bom humor por causa do frio!

  • saindo da Table Mountain, fomos conhece o forte Castle of the Good Hope. É bem simples e não é obrigatório. No dia que fomos, teve cerimônia com tiro de canhão, só que o tiro não funcionou.   Fiquei feliz. Com certeza, o dia em que o tiro não funcionou é que ficará na memória :-) 


  • nesse mesmo dia, após da Table Mountain (que foi mais rápida que o esperado) e do forte, ainda era manhã e fomos para a região vinícola nos arredores da Cidade do Cabo. A maior parte fica em  Stellenbosch e Franschoek, a uns 60 km da Cidade do Cabo.  Em Stellenbosch, conhecemos de verdade apenas uma vínicola, a Spier. É gigante, parece um resort. Passamos só um dia: almoçamos no restaurante do hotel, MUITO bom (e barato) - fomos pra para comer no Eight (um restaurante de comida natural do tipo "farm to table"), outro dos três restaurantes que vinícola tem, mas, infelizmente, estava fechado porque era uma segunda-feira -  e fizemos o passeio de segway. Isso mesmo! Lá tem um pequeno tour pela vinícola de segway. Pura diversão. Reservamos por aqui e custou uns R$ 100,00 por pessoa. A Spier tem muitas outras atividades, como passeio de cavalo, SPA, caminhadas e etc. O ambiente é super agradável, bem verde...Recomendo e me arrependi de não programado uma diária lá.  Já em Franschoek fomos apenas para ir num restaurante, a noite, o  Le Quartier Français, que estava na 36º colocação na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo em 2011. Que decepção! Não vale a pena. E não por falta de conhecimento de causa, hein? Esse foi um dos piores restaurantes que já visitamos. Provamos um menu degustação (The Tasting Room) no qual a comida era tão pouca e tão demorada que ficamos bêbados com 1 garrafa de vinho, para os dois. E nem a bebedeira ajudou a melhorar a situação. Comemos muito melhor e por muito menos na Spier, por exemplo, no mesmo dia. E na Cidade do Cabo o que não falta é boa opção de restaurantes. De qualquer forma, Franschoek é uma cidadela colonizada por francesas super fofa e que vale a visita. Além de que, a estrada entre Stellenbosch e Franschoek é linda, pra variar :) E com certeza devem ter lindas vinícolas por lá também.

  • Robbem Island: obrigatório!!! A visita é guiada e é bom já comprar as entradas no dia que pisar na cidade do cabo, porque são concorridas! Não compramos com antecedência porque, diferentemente da Table Mountain, cujo ingresso vem com um prazo de validade, o ingresso da Robben Island é pra dia e horários certos. Não é cansativo: vai de catamarã até a ilha e por lá o tour é de ônibus. Muito interessante mesmo, especialmente com a finalização dentro da prisão (que é super bem cuidada e bem mais bonita que qualquer escola pública por aqui...) e o depoimento de um ex-prisioneiro. Não tem como não voltar apaixonada pelo Nelson Mandela.


  • Mergulho com tubarões brancos: a viagem foi com emoção! Sim, mergulhamos com tubarões brancos. Há várias empresas que fazem os famosos mergulhos em jaula. Da Cidade do Cabo saem um bocado. Nós reservamos pela internet, aqui, e fomos de  carro até Gansbai, ponto de partida da aventura. Teria sido mais prática ter feito esse passeio a partir de Mossel Bay, mas eu não quis sacrificar 1 dos 2 dias por lá. Deveria. Enfim. Funciona assim: devemos chegar por volta das 10h. É servido um belo café da manhã e entramos todos na lancha. Navegamos até um ponto "bom para tubarões" e paramos. Éramos 32 clientes. A grade acoplada ao barco cabem 8 pessoas e não fica totalmente submersa. A gente fica com a cabeça fora da água e , quando o tubarão vem, a gente mergulha, na vertical, para ver o bichão. Daí, vão 8, depois outros 8, etc, de maneira que cada pessoa poderia descer mais de uma vez, se quisesse. A água é bem fria, mas a roupa de neoprene protege bem. 

Os tubarões são atraídos com uma bela lapa de atum. Quando ele se aproxima, o cara avisa e as pessoas na grade mergulham. É mesmo emocionante! Não quisemos descer mais de uma vez (vestir e tirar essa roupa de neoprene é uma tortura sem precedentes e esperar com ela molhada é um frio desgracento!), mas atesto que ficar sentada nos bancos assistindo os tubarões, que nadam raso, é tão legal quanto! Apareceram dois tubarões. Há uma campanha forte contra esse tipo de passeio, considerado  antiecológico por alterar o comportamento dos bichões. A empresa garante que nada disso é verdade e diz que há uns estudos aí que garantem que tá tudo bem (eles batem muito nessa tecla). De fato, a região em que o barco para é muito próxima a uma ilha de focas (passamos lá....pensa num fedor!!!), comidinha querida dos tubarões. Mas, sim, eles atraem os bichos com comida e isso me parece uma interferência no ecossistema. A graça custa mais de R$ 350,00 por pessoa.









  • Aquário Two Oceans, no WaterFront: delícia de passeio. Praticamente um museu da vida marinha! Recomendo!


  • Green Market Square: feirinha tradicional no centro da cidade. Tem coisas legais, mas o assédio  excessivo ao turista e falta de preço fixo de toda e qualquer mercadoria (eu odeio pechinchar!!!) nos fizeram vazar muito rapidamente.
  • Restaurantes:  no Waterfront, gostamos do Belthazar, uma steak house, e do Den Anker, restaurante belga delicioso e cheios de cervejas belgas por precinho de banana.
Varanda do Den Anker e, lá atrás, a Table Mountain livre e linda, da forma como não estava quando subimos. Ah, sabe aquele pé ali sem sapato? É que, para usar o copo da Kwak, o cliente dá um pé do sapato de garantia. Devolvendo o copo intacto, pega o sapato de volta!

Aliás, comida é muito barata na África do Sul. Se come muito bem por preços bem razoáveis. Um restaurante muito recomendado por todos e que não gostei foi o Mama Africa. É restaurante pra turista, meio temático. O ambiente é legal, mas a comida não foi boa. Agora, o melhor restaurante da viagem foi, sem dúvida, o The Opal Lounge, na Cidade do Cabo. Super estiloso com comida divina! Fica em um casarão com vários ambientes, decorados de forma diferente e atendimento impecável. Imperdível!!! Merece fotos!







Resumidamente, foi isso. A África do Sul foi uma agradabilíssima surpresa. Uma das nossas melhores viagens. Tô morrendo de saudades!

Beijocas. Vanessa.

África do Sul - Outubro/2011 - Plettenberg, Mossel Bay e Hermanus.


Pessoas,

vou ser mais sintética no registro da viagem à África do Sul. Queria fazer algo detalhado, mas não consegui finalizar até hoje (a viagem já vai fazer 1 ano!) e, para piorar, fui atualizar meu celular e perdi todas as notações e gravações de voz que fizemos durante a viagem. Não, eu não fiz back up. 


O post sobre a viagem da África do Sul anterior a este foi sobre o comecinho do trecho no litoral, a Garden Route, logo depois dos safáris. De Jeffrey's, zarpamaos para Plettenberg, parando no Tsitsikama Park para emoções, como contado aqui. Então, nesse post registrarei Plettenberg, Mossel Bay e Hermanus. Cape Town ficará para o próximo e último post, para que esse não fique maior ainda.


Plettenberg 

É o melhor ponto de parada na Garden Route. Opte por ela se for escolher um só local: cidade maiorzinha e mais centralizada, deixando acessível diversas opções de lazer. 


Ficamos na Halcyon GuestHouse por sugestão do booking.com. Uma delícia! Tinha mais cara de casa ainda que a guesthouse que ficamos em Jeffrey's, porque a dona morava lá. A casa era lindamente decorada, gigante, com muitas flores que deixavam o ambiente super perfumado.

"Nossa parte" era a de cima da casa: uma antesala, corredor, dois quartos e dois banheiros! Ocupamos o Nautilus Room, com direito à varandinha no quarto com vista para o mar, TV com DVD e tudo mais. Na antesala, vários livros, revistas e DVDs a disposição, além de chás, cafés e sempre um licorzinho com bombons eram colocados no aparador de noite. Um mimo fofo que só!

O carro ficava na garagem coberta dentro da casa, que tinha duas vagas: uma pra nós, outra pra dona :) Ganhamos o controle da garagem, a chave de casa, tínhamos acesso à cozinha, sala, mesa de sinuca, bar (com a ficha para anotações caso consumíssemos algo).

O café da manhã era espetacular, cheio de opções, enfeites e simpatia. Na hora que a gente quisesse, a partir das 08h, mais ou menos.


Super recomendo. O valor da diária? Inacreditáveis R$ 160,00. Para nossos 3 dias por lá, programamos uma visita ao Santuário dos Elefantes, Arvorismo no Tsitsikamma Park, visita a Knysna, a Outshoorn para conhecer a famosa gruta Cango Cave, além de, obviamente, acatar as sugestões de bons restaurantes da cidade. Foram dias bem tranquilos, descansamos bastante e assistimos o filme I Am Sam, cada noite víamos uma pouquinho. Vamos por tópicos:

  • na nossa primeira noite, fomos ao restaurante Nguni, indicado pelo hotel com a ressalva de que era um restaurante caro. Tem página no facebook. Um dos melhores da viagem! Localizado numa espécie de taberna, é cheio de estilo! O precinho sul africano continuou nos fazendo feliz! Pedimos o vinho mais caro da restrita carta, um Rustenberg John, e custou R$ 64,00. De entrada, provamos o inesquecível e suculento carpaccio de springbok (uns R$ 13,00). Carpaccio suculento? Pois é. E veio um pão gostoso e divertido pra comer com manteiga decente. De prato principal, eu fui de peixe muito bem temperado com  ervilhas e brócolis (uns R$ 23,00), o Vinicius de cordeiro com purê (uns R$ 18,00). Para sobremesa, um coisa meio brownie/pudim/brulee de doce de leite, dos bons, por míseros R$ 8,00. Atendimento VIP, comida muito gostosa e preço pequenos. O paraíso na terra.




  • no dia seguinte, bem cedinho, fomos ao The Elephant Sanctuary: É um local que resgata elefantes doentes, caçados e impossibilitados de voltarem à vida selvagem. Daí eles oferecem um programa de visitação no qual eles passam várias informações e agente pode ter contato com os elefantes (escovar, andar de "mãos dadas", alimentar, e montar. É divertido pra quem gosta de bichos. Pegamos o pacote completo, mas não recomendo a parte de passear nas costas do elefante: não é confortável, é super rápido (ainda bem, na verdade) e é a parte mais cara, dobrando o preço do pacote, que ficou em quase R$ 200,00 por pessoa.


  • na tarde do mesmo dia, fomos fazer arvorismo no Tsitsikamma Park, ali por perto e fácil de chegar com o GPS. Reservei por aqui, R$ 225,00 para os dois, e foi bem divertido. Durou umas 3 horas e teve lanche no final: suco e um sanduíche de atum simples, mas delicioso. Não temos fotos, mas garanto que é bem legal observar a floresta pelas copas das árvores e é uma maneira de  explorar a floresta Tsitsikama de perto, já que o Tsitsikama não está aberto à visitação  O local do arvorismo ficava a 30 minutos de carro do Santuário dos Elefantes e fizemos um lanche entre as atividades em alguma lanchonete por ali. 
  • na volta para casa, paramos em um observatório em Natures Valley para observar a beleza e fazer a foto clássica :)



  • Moby Dick's: um restaurante famoso por lá. Não gostei muito não e os preços nem são muito atrativos. Fomos duas vezes e achei a qualidade da comida bem mediana. Ainda, as ostras que o Vinicius comeu lá não desceram nada bem. Mesmo.                                                                        
  • Knysna é uma cidadela sul africana conhecida como “capital mundial das ostras”. Fica do ladinho de Plettenberg. É bonitinha, mas não empolgou. Tem uns pontos bonitos para ver o mar, ilhas, e só. Talvez não curtimos muito porque o tempo não estava dos melhores, e ainda ventava muito! Não comemos ostras por lá porque não achamos um lugar com cara de “vamos parar aqui pra comer” (comemos no Moby Dick’s e repito que não recomendo!).

  • Num dos dias, fomos até George, saindo da via N2, a “capital mundial das fazendas de avestruz”. A paisagem nessa parte da viagem é espetacular, com vales e formações rochosas impressionantes. Um dos pontos altos da viagem! Não paramos em nenhuma das fazendas de avestruz, mas vimos milhares de dentro do carro. De George, fomos até Outdshoorn, onde está localizada a gruta Cango Cave, aberta para visitação e cheias de estalactites e estalamitites. É tudo lindo, tanto a estrada para se chegar até lá, quanto a gruta (uns R$ 15,00 a entrada). Vale muito a pena! Nós chegamos por lá por volta de meio dia, e tem visitas a cada meia hora. Ah, e você pode escolar a visita standart, sem emoção, ou adventure, com emoção (passando por pontos estreitos, escalando pedras...). Optamos pela primeira, para evitar a fadiga. Almoçamos por lá mesmo, no Cangos Caves Restaurant, e comemos carne de avestruz. Gostei, parece boi. Lá foi "caro": a refeição saiu por uns R$ 50,00, acima da média, e só pedimos um prato.




  • ainda em Plettenberg, mais dois restaurantes que agradaram muito: o Kitchen Café Bar, descoberto pelo TripAdvisor (que ganhou muito meu respeito depois dessa viagem à África - dicas quentes e certeiras), é um local que serve de tudo um pouco (sandubas, sushis, pizza, "comida"), ambiente bem legal, ótimo atendimento, com vista para o mar e muito aconchegante a noite. Não gostamos do sushi, mas amamos a pizza, a lareira, o vinho e a sobremesa :-). O outro foi o Scotty's, dica da dona da nossa casa em Plettenberg. O restaurante é muito bom mesmo, comida gostosa. Infelizmente, estivemos lá no dia que o Vinicius tinha comida as malditas ostras e estava super mal. Não aproveitamos o restaurante como ele merecia. 


Mossel Bay

Mossel Bay é uma cidade portuária, bem pequenininha, famosa por ter sido descoberta pelo navegador português Bartolomeu Dias na época das navegações. Por isso, lá tem o Museu Bartolomeu Dias com a réplica do navio utilizado em 1488 para cruzar o Cabo da Boa Esperança. E também tem ponto de observação de baleias (não vimos nenhuma de lá!). O que era pra ser uma tragédia tediosa (reservamos 2 dias para lá e ainda estava frio) acabou sendo salvo por descobertas improváveis: o micro e nunca recomendado museu de tubarões e a Guinness com o melhor preço nunca visto antes na vida: menos de R$ 5,00 nos bares, e menos de R$ 3,50 na distribuidora de bebidas. Pena que só vendiam depois da 10h. Ainda assim, passamos boas horas sentados e bebendo Guinness. Não dá pra dizer que foi ruim, né?

Nos hospedamos na guest house Cross Court. A diária custou uns R$ 100,00. Essa é um pouquinho diferente. Não ficamos bem na casa da dona, que morava numa acomodação ao lado da nossa. Nosso "quarto" era um bela casa de dois andares e comportava facilmente 4 pessoas. Apesar de grande, era meio envelhecido e a limpeza não era das melhores. Também não tinha café da manhã. Tudo bem. A proprietária, de uma simpatia exemplar, tinha um gato :-) e, logo ali na esquina, bar de frente pro mar cheio de surfistas com Guinness por menos de R$ 5,00.
  • Complexo Bartolomeu Dias: fica numa área ampla, com bastante verde, e é onde está o Museu Bartolomeu Dias, um museu de vida marinha e a caixa de correspondência em forma de sapato, em referência à maneira que os marujos do século deixavam mensagens para os companheiros: no sapato pendurado na árvore. A grande atração do Museu Bartolomeu Dias é a réplica da embarcação usada em 1487 pela frota que saiu de Portugal e parou lá em Mossel Bay. É muito legal entrar naquela embarcação e imaginar como seria viajar naquilo mar adentro. Pessoas, é muito pequenina! Essa réplica foi criada para comemorar o V centenário da passagem do Cabo da Boa Esperança e fez o mesmo percurso da original em, salvo engano, 3 meses (a original demorou 6 meses!). No museu de vida marinha, o que mais chamou a atenção foi um polvo em um aquário. Nunca tínhamos visto um polvo se movendo e é bem interessante. A caixa postal em formato de sapato funciona até hoje (mandamos postais que chegaram!) e ainda vem com um carimbo diferenciado.



 

  • passeando a pé pela orla de Mossel Bay, próximo a um dos pontos de observação de baleias, passamos por um casinha muito simples com uma placa indicando tratar-se de um museu de tubarões, ou centro de pesquisa de tubarões. Custava 5 randes (algo como R$ 1,00) para entrar. Com a falta de opções na pequena Mossel Bay, entramos. Cara, foi super legal! O local era bem tosco, mas tinha um bocadinho de tubarões em aquários (todos alvos de pesquisas). Além disso, vimos o que muito possivelmente jamais veríamos nessa vida: ovos de tubarão! Sim, há tubarões ovíparos.

  • não comemos em nenhum lugar digno de nota em Mossel Bay. Ficamos ali pelo Delfino's Restaurant, perto de casa, com wi-fi, de frente para a praia, Guinness e cardápio extenso no qual nada era realmente bom. Em cima do Delfinos há o KingFischer Restaurant, mais restaurante, menos bar, mas comida igualmente mediana e mais caro (aqui a Guinness custava 14 rands. No Delfino's, 9). 

Hermanus

Depois de Mossel Bay, o destino era Cape Town, a última parada da viagem. Entre ela, existe Hermanus, tida como um dos melhores pontos do mundo para observação de baleias. Então, paramos por lá, a 120 km da Cidade do Cabo. A cidadezinha é fofa e me pareceu que vive, basicamente, das pessoas que vão ali observar baleias. Pessoas, pensa no tanto de japas com máquinas e binóculos gigantes! O mês de outubro é tido como o mais cheios de baleias, ainda que, por causa do aquecimento global, elas tenham aparecido o ano inteiro.

Podem levar a sério o termo "observação de baleias". Como são lentas e calmas, alguns bons minutos são necessários para avistá-las e observá-las. É terapia ocupacional. Senta lá, fixa o olhar naquele mar lindo e azul, e espera. Se tiver paciência, verá espirros de água para cima (vimos vários!), rabinhos de baleia para fora da água (vimos um). Mas, na maior parte do tempo, o que se vê são coisas imensas na água se movendo lentamente, e você acredita que são baleias porque todos dizem. Poderia ser um hipopótamo ou um iceberg :) Na primeira foto abaixo, todas essas "coisas" que estão na água são baleias. Alguma delas com filhote. Eu juro! Marquei com um círculo para facilitar :-) Na segunda foto, tem uma baleia jorrando água para cima. Eu também juro!



Na verdade, passamos duas vezes em Hermanus, nessa ida para Cape Town, e num outro dia quando fomos de Cape Town para Gansbay mergulhar com tubarões brancos (registro no post sobre Cape Town)! Nas duas vezes, comemos no Fabio's Restaurant, uma cantina italiana com comidinha gostosa e reconfortante.






Próximo post: Cape Town.

Beijocas. Vanessa.