domingo, 27 de março de 2011

Carnaval de Salvador - 2011

Pessoas,

segue um post sobre uma das maiores festas do mundo: o carnaval de Salvador. Minha prima Tati que foi, amou, quer voltar e topou contar :)

"Como leitora assídua do blog, resolvi dar minha colaboração aos leitores. Afinal, acho que a Vanessa e o Vinicius JAMAIS iriam aonde eu fui: no maior e melhor carnaval do mundo, SALVADOR!!!
O projeto começou em julho do ano passado, pra poder pagar em suaves prestações. A não ser que se tenha muita grana, é melhor programar com antecedência, porque o babado é bom, mas é de arrancar o coro.

Fizemos tudo pela internet: a reserva do flat e a compra dos abadás.

Ficamos num flat bem confortável de dois quartos, chamado Jardim de Alah. Custou 3.000 legais por 8 dias e comporta 6 pessoas (ficamos em 5 - eu, namorado, duas amigas e um amigo). Esse flat fica a uns 10 km do circuito barra-ondina e também do circuito campo grande. A gente ia de táxi, pagando uns 30 reais na ida e uns 40 na volta. Super tranqüilo de achar taxi por lá.

 
Os abadás são vendidos pelo site Casa do Abadá e retira lá em Salvador, em lugares determinados por eles.

Como fui de casal, resolvemos ir só de camarote: dois dias de Camarote do Nana, um do Camarote do Reino e um no Camarote Harém. A compra pode ser feitas pelos sites dos camarotes.
 
Tanta alegria custa!!! O Nana custou uns 1.200 leais, por casal, por dia. É uma mega-estrutura de 3 andares, confortável, com bebida (pro seco, vodka, whisky, cerveja, caipiroskas, água, refri e sucos) e comidas (pizza, hambúrguer, acarajé, japonês, churrasquinhos, sorvetes, churros e frios) tudo incluído, sofás em todo camarote, acesso à praia, boate, salão de beleza O Chiclete dá uma parada lá: o Bel desce e canta 5 musicas dentro do camarote! Enfim, tudo de bom.

No salão podia fazer maquiagens bem coloridas de carnaval e dar um trato na cabeleira. Eles faziam tranças bem legais! A comida era de qualidade: sorvete Häagen-Dazs, acarajé de primeira e um churros bem regado de doce de leite, que comi atééééé... O único porém da comida é que a japonesa não tinha refrigeração, e, como estava muito calor, não arrisquei. Mas minhas amigas se lambuzaram, falaram super bem e não passaram mal.

O Camarote do Reino deixou a desejar, porque pagamos 600 leais para o casal e as comidas ainda tinham que ser pagas a parte, então acho que não compensa ir. Mas, desceram por lá Asa, Banda Cheiro, André Lélis e Jorge e Matheus. Cada um canta umas 5 músicas e voltam pro trio.


No Harém também é tudo liberado! Custa 600 legais para o casal, mas não tem a estrutura espetacular do Nana. Enquanto eu estava lá, ninguém foi até lá pro showzinho particular. Portanto, na minha opinião, o Nana foi o melhor.

Os banheiros dos camarotes eram limpíssimosssssssssss, com gente limpando o tempo todo e ainda davam chiclete e balas.

Os camarotes funcionam das 17 às 5 da manhã. Nós éramos os primeiros a chegar e os últimos a sair, pra fazer jus ao pagamento :P. O Chiclete para lá no camarote umas 20hs. Se vc não tiver lá, perde a parte que o Bel baixa lá!

Mas, mais luxuoso que o Nana é o Camarote Salvador, tem até escada rolante! Porém, custa 1000 leais por pessoa!!! Não fomos, e os amigos que foram adoraram.

Há policiamento espalhado em todo circuito. A gente só pegou confusão pra sair do camarote um dia porque no exato momento que saíamos estava passando um bloco local. Mas os outros dias foram bem tranqüilos.
No último dia, resolvemos descer pra pista e fomos no Bloco Voa-Voa do Chiclete. Saiu às duas da manhã, estava lotado demais e nem dava pra andar direito. Acho que não vale a pena pagar 300 leais pra parecer uma sardinha enlatada!
As meninas que estavam com a gente optaram por ir nos blocos. Foram no Me Abraça, comandado pelo Asa de Águia, e no Coruja, da Ivete. O Me Abraça sai na Barra-Ondina às 17hrs e elas adoraram! Já o Coruja saiu no circuito Campo Grande que é extremamente apertado e elas não gostaram. Sem falar que o bloco sai meio-dia: muito sol e axé pra uma pessoa só!!
Ah, e pra curtir basta levar short e tênis. Você não precisará de mais nada além disso! E só um destaque não carnavalesco: a Churrascaria Sal e Brasa: farta e deliciosa, uns 50 legais por pessoa e tem até caviar!


Enfim, adoreiiiiiiii, acho que é uma experiência que todo mundo devia ter. É uma energia só, todo mundo feliz, uma sintonia gigantesca. Ano que vem estarei lá, com certeza. A próxima parada é no FORTAL. Se alguém animar e só comunicar. Beijokas. Tati."

Beijocas! Vanessa

sábado, 26 de março de 2011

Casa das Flores - Chapada dos Veadeiros


Pessoas,

um post da minha irmã Andréia.

"Mais uma vez minha participação especial. Desta vez, pra falar da Chapada dos Veadeiros, mais precisamente de São Jorge e da Pousada Casa das Flores.

Depois de MUITA insistência minha, quem é próximo sabe, consegui convencer o Sr. Leonardo a sair de Brasília. Tínhamos umas diárias da bancorbrás e o destino escolhido foi, exatamente, a Casa das Flores, lugar que eu já tinha ouvido falar muito bem. Nós nunca tínhamos ido pras bandas de lá e, sem muita expectativas, fomos.

A Chapada dos Veadeiros é uma região no Goiás com 5 municípios: Alto Paraíso, Cavalcante, Colinas do Sul, São João d'Aliança e Teresina. A pouco mais de 30km de Alto Paraíso está a vila de São Jorge, onde se localiza a Casa das Flores. 

Chegando na pousada fiquei um pouco decepcionada porque falaram taaaaaaaaanto que eu tava esperando muuuuuuuuuuuito. Mas, depois de 4 dias, entendi a fama. Ela tem uma energia muito gostosa, a fama não passa no lance de Othon e congêneres, sabe? É muito melhor! Mistura de casa de vó com hotel 4 estrelas. Ela é pequena, deve ter pouco mais de 10 quartos, super bem estruturada, lindinha, arborizada. É fofa e rústica. Imponente e phyna. Tudo ao mesmo tempo, sem perder nenhuma destas características. É um lugar super democrático, a la Beirute. Tem uma gatinha fofíssima chamada Belinha e que é um doce. A comida merecerá um parágrafo à parte. Que comida...

O convênio da pousada com a bancorbrás é no esquema de pensão completa, ou seja, café, almoço e janta. Com um acréscimo de 70 contos, por dia, por pessoa. Topamos no escuro, achando um pouco caro, mas ok! Foi uma escolha acertadíssima porque a vila de São Jorge é, na verdade, um vilarejo, sem asfalto e sem atrativos construídos pelo homem. Lá tem só um restaurante que chama Lua de São Jorge e me parece que serve apenas pizza de boa fama. Assim, a Casa das Flores reina absoluta. 

O café da manhã é servido na varanda do "flat". Você acorda e sua mesa está posta: meu sonho de todo dia que durou 4 dias. Quando você se senta, vem uma moça simpática e te dá um papelzinho pra vc marcar as opções do que mais quererá além do que tem ali. E tem bastante coisa: açai [o Leo disse que nunca comeu um tão bom], frutas, tapioca, bolos [melhor bolo de cenoura do mundo], pães [poucos, mas suficientes], suco, leite, café, toddy....É bem farto...de chegar na hora do almoço e não ter fome.



O almoço é servido das 13h às 17h. A comida fica posta num buffet e você pode se servir o quanto e quantas vezes quiser. Comida simples e saborosíssima. O macarrão ao pesto foi o melhor da vida [não se ofenda, cunhado]. Tem umas cachaças que ficam à disposição também. Das 19h às 23h tem o jantar. Este você escolhe um prato do cardápio. No primeiro dia, eu fui de risoto de arroz negro e camarões. O Leo, de salmão perfumado com alfazema. Por mais que eu fale o quanto é bom, só provando pra saber.





No segundo dia, eu pedi o dele e ele o meu.

No terceiro, pedi um gratin de bacalhau, mas não tinha. Então, repeti o risoto e o Leo foi de filé de surubim ao molho cremoso perfumado com pequi. Não fosse o gosto do pequi....uau.

No último dia, tínhamos direito ao almoço e, como era segunda-feira, estávamos sós na pousada. Qual foi minha surpresa quando eles prepararam um almoço só pra nós dois. Servido em porções mais que suficientes. Tinha arroz, filé de merluza à milanesa, abóbora [a melhor e mais macia da vida], lasanha de berinjela [meu deus do céu!!!!], batata souté [sangue de jesus tem poder]. Super simples, né? Mas de um sabor inigualável.



Tomamos vários drinks e é difícil eleger o melhor, só sei que a margarita céu de são jorge é melhor que feriado emendado. Tem cervejas importadas, várias, a preços brasilienses. A Bohemia, long neck, custa R$ 3,70. A carta de vinhos é beeem cara, acredito que deva ter excelentes peças. Eles cobram R$15,00 pela taxa de rolha.

Fizemos poucos passeios porque estava chovendo. Fomos, no primeiro dia, às Águas Termais que são 3 piscinas naturais de onde mina água termal, tipo caldas novas, só que muito melhor. No outro dia, conhecemos a Praia do Jatobá, linda, com areia de praia e água gelaaaada. E, por último, Vale da Lua. Ó...é de acreditar que Deus existe. É um banho pros olhos, pra alma e pra mente. Paga-se 10 contos pra entrar nas cachoeiras, já que elas estão em propriedade privada. As trilhas, destas, são facinhas e, sem querer ser reduntante, lindas. Existem várias outras maiores que estas, mas o tempo não cooperou. Bom que estamos com gosto de voltar pra ver as outras belezuras.

Recomendo muito a visita. Ainda que você, assim como eu, não goste muito de mato e tals, vale muitíssimo. E é um passeio BEM barato. A cerveja Sol de 255ml, no mercadinho, custa UM real. 

Dicas:
  • abasteça em Alto Paraíso, pois em São Jorge não tem posto [nem asfalto]
  • leve dinheiro [eu acho que com uns 200 você é milionário] porque poucos comércios têm máquina de cartão e pra entrar nas cachoeiras, obviamente, só cash.
  • ainda que não se hospede na Casa das Flores, vá lá jantar.
  • leve um casaquinho leve porque à noite esfria.
  • um par de havaianas e 1 de tênis [caso vá pras trilhas maiores] é suficiente.
  • leve livros ou revistas pq la o tempo se multiplica
  • não morra antes de ir lá
Déia."

Agora que ela se empolgou em contas as coisas boas que descobre por aí, quem se dá bem é a gente :)

Beijocas. Vanessa.